Isto já aconteceu
Não me lembro como nem quando
É certo que a essência e equivalente aquela
As aguas corriam da mesma maneira
Os olhos transbordavam palavras avulsas
Sempre que chego nestes momentos sento vontade de gritar
Mas isto não adianta
Você não acha que durante estes momentos eu tentei gritar?
- ah, como tentei gritar, e o pior é que consegui gritar.
Mas sei que não adiantou
Não adiantou gritar nem chorar
certa vez eu apenas corri
Corri ate cansar, e cansei.
Neste dia eu perdi a respiração, (também perdi o chão, e o tato.)
Sem poder respirar, eu morri.
Morri e sai pra vida
Encontrei as cores e o cheiro dos objetos concretos e abstrato
Hoje não sinto o tempo, e percebo que o espaço esta passando por mim.
isto não me causa mas a angustia de outros momentos.
Hoje apenas me sinto leve.
Me sinto super leve
Não tenho mais a necessidade de gritar nem de correr
Apenas me sinto leve.
Passado aliterado
Passa o passo
Passando sem ser pensado
Pensando eu passo
Pelo passo que passa
Eu passo pelo passado
Passo e ele passa de volta
Passa sempre pelo passo
O passado passa
Passa e pensa
Pensa que é passado
Por isso passa
Porque se fosse mesmo passado
Não passaria nunca...
Passando sem ser pensado
Pensando eu passo
Pelo passo que passa
Eu passo pelo passado
Passo e ele passa de volta
Passa sempre pelo passo
O passado passa
Passa e pensa
Pensa que é passado
Por isso passa
Porque se fosse mesmo passado
Não passaria nunca...
Romântico
Tenho escrito poemas românticos
Sei que não sou bom nisso
Sou poeta do escuro, de noites frias
Quando chega o sol
eu fico insandecido
As muitas luzes me queimam os olhos
Me perturbam a mente
(...)
Estava a fazer poemas
num dia nublado
De repente apareceu o sol sem prévio aviso
Na janela do meu quarto para me iluminar a vida
E agora estou cego, perdido
Por isso te persigo pelo caminho novo
Mesmo não sabendo aonde você vai
Eu sigo seus passos
E carrego um sorriso no rosto
Porque sua existência é meu oxigênio...
Sei que não sou bom nisso
Sou poeta do escuro, de noites frias
Quando chega o sol
eu fico insandecido
As muitas luzes me queimam os olhos
Me perturbam a mente
(...)
Estava a fazer poemas
num dia nublado
De repente apareceu o sol sem prévio aviso
Na janela do meu quarto para me iluminar a vida
E agora estou cego, perdido
Por isso te persigo pelo caminho novo
Mesmo não sabendo aonde você vai
Eu sigo seus passos
E carrego um sorriso no rosto
Porque sua existência é meu oxigênio...
Um milhão de erros
me fizeram ver
o quanto sou perfeito
Eu olho para trás
e o espelho ri de mim
As certezas me deixam cego
Um milhão de dias
me fizeram saber
o quanto sou eterno
O relógio mente
e eu rio dele
Desdenhando seu trabalho
de contar o tempo
Um milhão de vozes
e não entendo nada do que dizem
me perturbam a mente
Fico inerte
esperando que se calem
para que eu possa ouvir
o som do silêncio
Um milhão de quilômetros
e a estrada nunca acaba
me leva para longe
como se eu procurasse algo
Ela me perde nos seus braços
e eu sou um mundo em órbita
na retilínea estrada que vai
Um milhão de batidas
meu coração me engana
dizendo que estou vivo
Digo a ele que trabalha em vão
ele finge que não ouve
e continua a bater
num coma eterno
Um milhão de palavras
estou confuso em meio a tantos fonemas
Me arrebatam os sentido
Enveredo-me pelos sons mudos
e vou andando
sem pensar em voltar.
me fizeram ver
o quanto sou perfeito
Eu olho para trás
e o espelho ri de mim
As certezas me deixam cego
Um milhão de dias
me fizeram saber
o quanto sou eterno
O relógio mente
e eu rio dele
Desdenhando seu trabalho
de contar o tempo
Um milhão de vozes
e não entendo nada do que dizem
me perturbam a mente
Fico inerte
esperando que se calem
para que eu possa ouvir
o som do silêncio
Um milhão de quilômetros
e a estrada nunca acaba
me leva para longe
como se eu procurasse algo
Ela me perde nos seus braços
e eu sou um mundo em órbita
na retilínea estrada que vai
Um milhão de batidas
meu coração me engana
dizendo que estou vivo
Digo a ele que trabalha em vão
ele finge que não ouve
e continua a bater
num coma eterno
Um milhão de palavras
estou confuso em meio a tantos fonemas
Me arrebatam os sentido
Enveredo-me pelos sons mudos
e vou andando
sem pensar em voltar.
De novo
Mais um noite estou só
A multidão passa
Passa por dentro de mim
Ainda assim estou só
Falo com a escuridão
Não vejo meu rosto
Ele se esconde de mim
E tudo passa e voa
Corre e soa
E estou só
Com a certeza de que existo
E com a solidão do paraíso
A multidão passa
Passa por dentro de mim
Ainda assim estou só
Falo com a escuridão
Não vejo meu rosto
Ele se esconde de mim
E tudo passa e voa
Corre e soa
E estou só
Com a certeza de que existo
E com a solidão do paraíso
Verdade
Os faróis se apagam ao amanhecer
E nunca sei em qual ilha devo atracar
Pode ser que haja feras
Não sei diferenciar os iguais
Quando os ventos são bonança
Nem é necessário escolher
Mas se há tempestade
Inexiste tempo para julgamento
Invado qualquer um lugar
Desde que seja terra firme
Sem me importar se serei bem-vindo
Às vezes sou expulso
Outras sou convidado a ficar
Algumas negam minha presença
Antes mesmo de eu chegar
Mas o melhor é que
Serei sempre nauta
Jangada de pele e osso
Há faróis brilhantes de novo
Depois do ocaso eles revivem
É sempre assim
Sou cego com tanta luz
Vou para longe
E conheço outras ilhas
Quando uma delas me apraz
De repente o mar a engole
Novamente sou jangada.
E nunca sei em qual ilha devo atracar
Pode ser que haja feras
Não sei diferenciar os iguais
Quando os ventos são bonança
Nem é necessário escolher
Mas se há tempestade
Inexiste tempo para julgamento
Invado qualquer um lugar
Desde que seja terra firme
Sem me importar se serei bem-vindo
Às vezes sou expulso
Outras sou convidado a ficar
Algumas negam minha presença
Antes mesmo de eu chegar
Mas o melhor é que
Serei sempre nauta
Jangada de pele e osso
Há faróis brilhantes de novo
Depois do ocaso eles revivem
É sempre assim
Sou cego com tanta luz
Vou para longe
E conheço outras ilhas
Quando uma delas me apraz
De repente o mar a engole
Novamente sou jangada.
Êxtase
No fim da noite as coisas mudam
Quando só os sonhos perambulam
É que vivem os poetas
Permeando a alegria
Transmutando entre mundos
Em locomotivas que nunca voltam
(...)
Sob o estupor da lua matutina
Nascem poetas destinados ao delírio
O sol garboroso da Amazônia
Vem pomposo sobre as palhas do babaçu
E eu sou poeta da mata
Extasiado
Doido
Com o canto do uirapuru...
Quando só os sonhos perambulam
É que vivem os poetas
Permeando a alegria
Transmutando entre mundos
Em locomotivas que nunca voltam
(...)
Sob o estupor da lua matutina
Nascem poetas destinados ao delírio
O sol garboroso da Amazônia
Vem pomposo sobre as palhas do babaçu
E eu sou poeta da mata
Extasiado
Doido
Com o canto do uirapuru...
Sociedade Asquerosa
Nada nesta vida é aceitável, todos os seres são desprezíves são asquerosos, vomitam em cima de você com tanta vontade que se torna impossível não ser atingido não se percebe, só notamos o acontecido quando já se esta com a boca entre aberta e então o tão aguardo liquido é despejado em vossas goelas, os seres fracos imaginam ser algo bom algo doce e leve, mais são incrívelmente enganados, trapaciados pelos "espertos"
Quando recebi o liquido nojento que vós despejastes pude notar a compaixão que se tem com o próximo, senti todos os caroços descendo minha garganta e agora este relato não faz diferença o vomito já desceu por dentro de mim e já se misturou com minhas vísceras com meus órgãos, contudo esta rotina continua mais amanhã vou lhe entregar mas um prato de comida mastigada para você regurgitar outra vez em cima destes seres enfadonhos e asquerosos, desta vez apenas irei assistir não tenho paciência para ver os pseudo-choros de uma "gentinha sofredora" que todas as noites vem cansada de mas uma dia de labuta e assisti suas vidinhas serem transmitida por cabos de vibra ótica.
agora apenas lhe digo. AMÉM.
Quando recebi o liquido nojento que vós despejastes pude notar a compaixão que se tem com o próximo, senti todos os caroços descendo minha garganta e agora este relato não faz diferença o vomito já desceu por dentro de mim e já se misturou com minhas vísceras com meus órgãos, contudo esta rotina continua mais amanhã vou lhe entregar mas um prato de comida mastigada para você regurgitar outra vez em cima destes seres enfadonhos e asquerosos, desta vez apenas irei assistir não tenho paciência para ver os pseudo-choros de uma "gentinha sofredora" que todas as noites vem cansada de mas uma dia de labuta e assisti suas vidinhas serem transmitida por cabos de vibra ótica.
agora apenas lhe digo. AMÉM.
Expedições Internas II – Cursando os Rumos
Era ansiedade.
Adiantamos-nos pelo menos em uma hora se comparado a primeira.
Motores pujantes, humanos insomaniacos, madrugada com céu nublado, assim seguimos para atravessar o grande Madeira rumo ao nosso destino. Antes de cruzar o rio, a água atravessou nosso caminho, chuva. Parecia rápida, decidimos seguir em frente. Chuva e escuridão, a dicotomia perfeita, era um The Somberlain com horizonte azul e acima o negro abismal com anseio devorador.
Seguindo na linha acinzentada com um céu de ressaca cultuando a água, cochilos a 100 km/h. Uma manhã sem movimento, gaviões estacionados em nossas direções, nós invadindo a direção dos gaviões.
Impressionante o quão velho é esse trajeto e tão despovoado o é. Tudo muito plano. A floresta parece planejada, uma economia “des” Rondônias. Tão baixa quanto o meu sentimento regional por essas delimitações que é o Estado, até para atravessá-lo, eu o descrevo. Realmente, essas florestas foram plantadas! Mas exterminaram, expulsaram e/ou desalojaram seus plantadores. . .
Paradas na margem da linha, café da manhã, o tradicional leite e seguimos. Respirando. A parada mais demorada antes da chegada trouxe reflexões e risos. Fumamos palheiros. Eu vi um necrófago morto na beira da estrada, negro como todos os necrófagos. 4 horas de viagem e chegamos ao nosso destino, tranqüilos, insones e a procura de alguma coisa, até aí não tinha nada decidido.
E começamos a andar na pequena cidade, era constante ver a mesma pessoa em menos de uma hora. Tomamos café e fizemos o reconhecimento histórico: Feira tradicional; Comércios; Cemitério pequeno, mas peculiar, com algumas estatuas e pichações curiosas; Igrejas, prédios de arquitetura da primeira metade do século XX, parede anarquizada, Ribeirinhos e poucas mulheres! Andamos bastante. Éramos olhados. No almoço, comemos peixe, não tinha nada melhor do que isso! Tomamos uma cerveja. Tudo isso na margem esquerda do Madeira.
Estávamos bem, circulamos mais uma vez pela cidade para alguns ajustes nos motores e fomos descansar numa praça central, não tinha ninguém quando chegamos. E ficamos por ali algum tempo, quase sempre vigiados pela população que estranhava-nos.
Era um sono confundido com tédio, decidimos voltar no mesmo dia. Tarde de sol. Voltando, os motores iam ao máximo. É sempre assim. Vimos ótimos igarapés para um banho na tarde quente e esfriamos nossas mentes amazônidas.
Voltávamos pelo mesmo caminho, mas percebi que na ida não observamos a importância de cada casebre que está naquela localidade sem qualquer instituição governamental, comércio e combustível. Penso no meu fútil tédio que cheguei a sentir, isso não é nada comparado ao que esses sertanejos, ribeirinhos, caboclos e nativos vivenciam, no meu maldito olhar ocidental!
Nossa ultima parada na estrada, foi para celebrar nossa viagem, bebemos a ultima ml do leite, fumamos e conversamos na beira da estrada. Entre risos e bagunças, legitimamos a vitória de mais um desafio “in-cotidiano”.
Adiantamos-nos pelo menos em uma hora se comparado a primeira.
Motores pujantes, humanos insomaniacos, madrugada com céu nublado, assim seguimos para atravessar o grande Madeira rumo ao nosso destino. Antes de cruzar o rio, a água atravessou nosso caminho, chuva. Parecia rápida, decidimos seguir em frente. Chuva e escuridão, a dicotomia perfeita, era um The Somberlain com horizonte azul e acima o negro abismal com anseio devorador.
Seguindo na linha acinzentada com um céu de ressaca cultuando a água, cochilos a 100 km/h. Uma manhã sem movimento, gaviões estacionados em nossas direções, nós invadindo a direção dos gaviões.
Impressionante o quão velho é esse trajeto e tão despovoado o é. Tudo muito plano. A floresta parece planejada, uma economia “des” Rondônias. Tão baixa quanto o meu sentimento regional por essas delimitações que é o Estado, até para atravessá-lo, eu o descrevo. Realmente, essas florestas foram plantadas! Mas exterminaram, expulsaram e/ou desalojaram seus plantadores. . .
Paradas na margem da linha, café da manhã, o tradicional leite e seguimos. Respirando. A parada mais demorada antes da chegada trouxe reflexões e risos. Fumamos palheiros. Eu vi um necrófago morto na beira da estrada, negro como todos os necrófagos. 4 horas de viagem e chegamos ao nosso destino, tranqüilos, insones e a procura de alguma coisa, até aí não tinha nada decidido.
E começamos a andar na pequena cidade, era constante ver a mesma pessoa em menos de uma hora. Tomamos café e fizemos o reconhecimento histórico: Feira tradicional; Comércios; Cemitério pequeno, mas peculiar, com algumas estatuas e pichações curiosas; Igrejas, prédios de arquitetura da primeira metade do século XX, parede anarquizada, Ribeirinhos e poucas mulheres! Andamos bastante. Éramos olhados. No almoço, comemos peixe, não tinha nada melhor do que isso! Tomamos uma cerveja. Tudo isso na margem esquerda do Madeira.
Estávamos bem, circulamos mais uma vez pela cidade para alguns ajustes nos motores e fomos descansar numa praça central, não tinha ninguém quando chegamos. E ficamos por ali algum tempo, quase sempre vigiados pela população que estranhava-nos.
Era um sono confundido com tédio, decidimos voltar no mesmo dia. Tarde de sol. Voltando, os motores iam ao máximo. É sempre assim. Vimos ótimos igarapés para um banho na tarde quente e esfriamos nossas mentes amazônidas.
Voltávamos pelo mesmo caminho, mas percebi que na ida não observamos a importância de cada casebre que está naquela localidade sem qualquer instituição governamental, comércio e combustível. Penso no meu fútil tédio que cheguei a sentir, isso não é nada comparado ao que esses sertanejos, ribeirinhos, caboclos e nativos vivenciam, no meu maldito olhar ocidental!
Nossa ultima parada na estrada, foi para celebrar nossa viagem, bebemos a ultima ml do leite, fumamos e conversamos na beira da estrada. Entre risos e bagunças, legitimamos a vitória de mais um desafio “in-cotidiano”.
Estando aqui no meio desse caos organizado e esperando a grande ordem de continuar a destruir ou a assassinar todos que ali se encontravam e a decisão chega logo de manhã antes que o sol nos acorde pois é o sol que faz com que mudamos de ideais e os ideais obtidos na noite chamados de sonhos não passam de besteiras psicológicas que sã realmente ideais de nos guerrilheiros sufocados por esse sol escaldante que provalvelmente nos matará esse deve ser o preço que a natureza doida cobra por usarmos suas irradiante luz para desenvolvermos tecnologias marcianas que nos levarão na auto destruição e por lembrar disso no meio desse caos absorvente encontrei os restos mortais e imortais do meu brother j258k que agora me alimenta aquela carne fresca que morreu a umas duas horas me faz sentir bem e assim espero as ordens severas do nosso glorioso senhor que provalvelmente assasinaremos o mesmo de todos os dias uns quarenta até na hora do almoço um mais fortinho pra almoçar e prosseguiremos até a noite pra executar mais oitenta, por lembra de noite a noite deveria ser nosso horário de trabalho pois a noite é fresca a noite não tem o sol irradiante que nos mata e a noite é mais simples executarmos nossas melhores companhias caso nosso glorioso senhor ordene e isso não é difícil de acontecer pois nosso glorioso senhor está louco eu acho e sua loucura poderá nos trazer transtorno pois já não sinto mais saudades daqueles tempos bons festivos que acabaram por uma razão ou outra e me lembro que não formos obrigados a ferir o olho daquele cachorrinho da nossa escolinha abandonada e que não será a mesma depois da partida do nosso contraatacante h429b que por mais que fosse oposição não só nossa mais de todos sentirei sua falta e sua falta nos tornará mais mortos do que já somos e por mais que tentamos não obedecer nosso glorioso senhor que está louco não conseguimos até porque já não pensamos somente seguimos, sigo meu glorioso senhor louco e cada um segue o seu senhor louco ou não agora tenho que parar pois novas destruições aconteceram em minutos e com isso novos horizontes......
Teve um sonho meio real, que naquelas noites de chuva e frio
ninguem ainda havia sonhado e ninguem nem sonhava em sonhar
com aquele sonho meio real, porem era uma realidade distorcida,
desaparecida de nossos olhos lagrimejantes de imaginar um desses
sonhos, e deitado em sua cama realmente ouviu um barulho que
vinha de lugar nenhum e chegava aos ouvidos sonolentos daquele
ser humano sonolento e irritado que começou a ter alucinações
meio perversas para sua saude, e se lembrou de todos que morreram,
os que morreram mesmo de verdade, ficou sem vida e os que
morreram na memoria desse ser humano, e fez um corte temporal
onde lembrava dos dias no escritorio onde o tempo não passava,
onde todos faziam suas preces para que o tempo passasse, para que
chegasse meio-dia, para que chegasse o fim do expediente e todos
abandonavam suas cadeiras e seus computadores e corriam em
direção a porta que parecia ser pequena demais para suportar
tanta emoção de ter acabado mais um dia de trabalho e durante
mais de vinte anos só se preocupava com isso, e lembrou
de ter visto um colega de trabalho caido na calçada com uma
faca cravada no peito e ainda com vida suplicava por socorro,
porem eram exatamente 06:01 horas e nesses fins de expediente
a corrida para se alcançar o conforto do sofá na sala e assistir TV
é muito grande e o pobre colega de trabalho teve que morrer
sozinho em meio aos carros loucos que corriam de um lado a outro
da cidade e depois de uma noite inteira de sonhos e muita TV,
muitos se confundiram e não sabiam se o colega tinha morrido mesmo
ou era mais programa de TV, e por esses casos resolveu falar de seu
sonho para o novo colega de trabalho que substituia o antigo morto
no programa de TV e seu sonho não falava da morte ou do trabalho,
seu sonho falava sobre uma visita inesperada durante a madrugada,
enquanto todos dormiam a visita aconteceu parecia ser um vento forte
que vinha do leste porem eram uma grande turbina que produzia vento
para todos os lados, logo essa grande turbina roubada das usinas
hidro-eletricas do rio madeira não saia do lugar ela sempre esteve lá
e eu nunca tinha visto antes, porem essa noite consegui ver os autores
do crime eles não eram terrestres, eram uma especie evoluida de alienigenas
e tinham uma comunicação diferenciada, os sons eram emitidos atraves de seus
orgão sexuais e fiquei a noite inteira conversando com esses loucos vindos
de saturno e no fim da noite tivemos uma transa rapida e foi só isso o meu sonho
meio realidade e nesse momento senti que todo sonho e toda realidade se juntaram
e se tornaram coisa nenhuma, pois agora estou caido na calcaçada com uma
faca cravada no peito exatamente as 06:01 horas e ainda penso, será que o colega
de trabalho morto ontem tambem teve um sonho desses, será que ele tambem transou,
será que alienigenas de saturno vão dominar a terra se for isso fico feliz porque contribui,
mais agora não dá mais tempo para pensar vou suplicar, por socorro.
HUMANOS HIPOCRITAS
ninguem ainda havia sonhado e ninguem nem sonhava em sonhar
com aquele sonho meio real, porem era uma realidade distorcida,
desaparecida de nossos olhos lagrimejantes de imaginar um desses
sonhos, e deitado em sua cama realmente ouviu um barulho que
vinha de lugar nenhum e chegava aos ouvidos sonolentos daquele
ser humano sonolento e irritado que começou a ter alucinações
meio perversas para sua saude, e se lembrou de todos que morreram,
os que morreram mesmo de verdade, ficou sem vida e os que
morreram na memoria desse ser humano, e fez um corte temporal
onde lembrava dos dias no escritorio onde o tempo não passava,
onde todos faziam suas preces para que o tempo passasse, para que
chegasse meio-dia, para que chegasse o fim do expediente e todos
abandonavam suas cadeiras e seus computadores e corriam em
direção a porta que parecia ser pequena demais para suportar
tanta emoção de ter acabado mais um dia de trabalho e durante
mais de vinte anos só se preocupava com isso, e lembrou
de ter visto um colega de trabalho caido na calçada com uma
faca cravada no peito e ainda com vida suplicava por socorro,
porem eram exatamente 06:01 horas e nesses fins de expediente
a corrida para se alcançar o conforto do sofá na sala e assistir TV
é muito grande e o pobre colega de trabalho teve que morrer
sozinho em meio aos carros loucos que corriam de um lado a outro
da cidade e depois de uma noite inteira de sonhos e muita TV,
muitos se confundiram e não sabiam se o colega tinha morrido mesmo
ou era mais programa de TV, e por esses casos resolveu falar de seu
sonho para o novo colega de trabalho que substituia o antigo morto
no programa de TV e seu sonho não falava da morte ou do trabalho,
seu sonho falava sobre uma visita inesperada durante a madrugada,
enquanto todos dormiam a visita aconteceu parecia ser um vento forte
que vinha do leste porem eram uma grande turbina que produzia vento
para todos os lados, logo essa grande turbina roubada das usinas
hidro-eletricas do rio madeira não saia do lugar ela sempre esteve lá
e eu nunca tinha visto antes, porem essa noite consegui ver os autores
do crime eles não eram terrestres, eram uma especie evoluida de alienigenas
e tinham uma comunicação diferenciada, os sons eram emitidos atraves de seus
orgão sexuais e fiquei a noite inteira conversando com esses loucos vindos
de saturno e no fim da noite tivemos uma transa rapida e foi só isso o meu sonho
meio realidade e nesse momento senti que todo sonho e toda realidade se juntaram
e se tornaram coisa nenhuma, pois agora estou caido na calcaçada com uma
faca cravada no peito exatamente as 06:01 horas e ainda penso, será que o colega
de trabalho morto ontem tambem teve um sonho desses, será que ele tambem transou,
será que alienigenas de saturno vão dominar a terra se for isso fico feliz porque contribui,
mais agora não dá mais tempo para pensar vou suplicar, por socorro.
HUMANOS HIPOCRITAS
Como descreve, como escrever, estas palavras que dentro de mim permanecem, sei que é necessário força para lançá-las em direção a vos, saibam que meu sangue escorrer em uma velocidade frenética ao qual minha pele não suporta mas e tende há algum momento explodir, espalhando partes de meu corpo por todo palco, onde vos estais agora à encenar esta fatídica cena teatrais, sei que minhas vísceras deveram neste exato momento de minha explosão fazer parte das cenas amorosas que vocês vermes inúteis farão, sei que terão orgasmos em cima de meus pulmões e se esfregaram com partes de meu cérebro, se lambuzando e aproveitando todo o meu sangue para deixar o ato libertinoso de vocês mas gostoso, mas prazeroso, mas saibam que mesmo estando em pedaço, em retalhos por esta porcaria de cenas hipócritas que vocês fazem as escondidas de mim, que realmente estará tendo prazer e gozando serei eu, bandos de putos.
O silêncio do reacionário
Não existe silêncio absoluto
Nem na noite, nem na vida, nem na morte
Nem no nada... É não!
Você não lê como o outro, mas entende como tal.
O barulho, o ruído, o zunzum, o som do grilo, o cantar do sapo, o vento nas arvores, os passos, a voz distante; parece não incomodar, não incomodam, mas altera o ambiente, induz o pensamento, modifica o todo.
O peso do ar, o respirar, a intensidade do pensamento, os batimentos cardíacos;
E aquela ecoalização constante que não cessa em teu ouvido que parece ser o silêncio
Faz com que tu penses como o outro... Por que o outro vive este mesmo silêncio.
Não é como tu pensa que é, não é como tu quer pensar.
O espaço te proporciona tal pensamento... E tu aceita!
O ambiente está poluído. A nossa mente está poluída, ela nos engana com o tal silêncio.
Você sempre ouvirá algo, o nada não existe.
Nem na noite, nem na vida, nem na morte
Nem no nada.
Vai ser sempre quase nada porque tua percepção de mundo é limitada.
E quando tu puderes compreender esse “silêncio” já anunciado
Tu serás louco por ouvir demais, o que para todos é normal.
Nem na noite, nem na vida, nem na morte
Nem no nada... É não!
Você não lê como o outro, mas entende como tal.
O barulho, o ruído, o zunzum, o som do grilo, o cantar do sapo, o vento nas arvores, os passos, a voz distante; parece não incomodar, não incomodam, mas altera o ambiente, induz o pensamento, modifica o todo.
O peso do ar, o respirar, a intensidade do pensamento, os batimentos cardíacos;
E aquela ecoalização constante que não cessa em teu ouvido que parece ser o silêncio
Faz com que tu penses como o outro... Por que o outro vive este mesmo silêncio.
Não é como tu pensa que é, não é como tu quer pensar.
O espaço te proporciona tal pensamento... E tu aceita!
O ambiente está poluído. A nossa mente está poluída, ela nos engana com o tal silêncio.
Você sempre ouvirá algo, o nada não existe.
Nem na noite, nem na vida, nem na morte
Nem no nada.
Vai ser sempre quase nada porque tua percepção de mundo é limitada.
E quando tu puderes compreender esse “silêncio” já anunciado
Tu serás louco por ouvir demais, o que para todos é normal.
Saindo do vilarejo obscuro de Gutierrez
Coturnos amarrados... Camiseta com influencias mayhemnicas
Crescente angustia ecoa no coração troll
Suspiros contraídos de ódio por um passado
Amargurado... Liberto ele é Barrabás
Apanhando o salvador e colocando-o na cruz invertida
Noite com cheiro fúnebre e postes com luzes apagadas
Ruas que exalam a esgoto... Um pisar no estreito sujo de lama
O caminhar para o centro imundo como inicio de uma jornada
Escuridão envolve o ambiente
Em frente a três monumentos mortos ainda lembrados
Três defuntas... Ex-prostitutas elitistas... As três Marias
Abaixo de suas saias o demônio vocifera antipatia aos reacionários de preto que ali se encontram
E Judas segue insano para o abismo mítico
Correndo pela ladeira Farquharquica escreve seu manifesto malevolente com traços mal feitos em uma parede histórica de história mal contada
Atmosfera de guerra com batismo no fogo para queimar a alma
“Tu não tem deus, tu não têm ninguém!”
Ignorado por Diana... Oh bastardo de Satanás
Os mistérios escondidos em teu crânio vêm sendo revelado
Malditas palavras que arruínam a vida
Murmúrios vindos do grande madeira
“Corra para a catedral Judas, destrua o altar e queime o sagrado coração de Jesus”
Como um cão de preto corre... Atingi o templo
Acima da cabeça os cânticos da rasga mortalha
Apenas um arremesso contra a porta e o profano está dentro do sagrado
Matando todos os santos... Evitando lágrimas e adoração
Realizando o merecido ritual aos divinos
Com chamas infernais queimando o coração de Jesus
Fogo que ilumina as instituições triviais
Onde estão os anjos com as trombetas?
Este é o apocalipse e aqui está o Anticristo
Deslocado mais para frente os olhos podem assistir a maçonaria iluminada pela catedral em chamas
Sem arrependimento lança a inexaurível labareda à filosofia de pedra
O simbolismo maçônico transformado em fumaça negra
Totalmente queimada com suas idéias de indivíduos dominantes se passando por universais durante toda a história
Este é o sacrifício da mentira
Todos desesperados com o caos instaurado
Assombrados com as chamas revolucionárias que queimaram o reino cristão no solo de xamãs
Ilusões apagadas de falsas instituições
Décadas que ficaram na memória das pessoas
Para a profunda glória a este vivido trágico... A queima dos fragmentos fantasiosos que mantiveram a maldita sociedade autoritária
Descendo na ladeira sórdida de Bonifácio
É uma noite de sábado babilônica
Profundamente indomável rumo ao materialismo memorável
Frente à antiga estação férrea alimentada pelo tempo
O bastardo registra a arrogância da decadência na parede que conta a história
Cheio de ódio grita inutilmente altas palavras de discórdia... E é ouvido
E corre... Como um selvagem dessas florestas
Vociferando a cada encruzilhada elevados vocábulos de guerra ódio e sodomia
Cansado... Sentado na beira de um meio fio na calçada
Ascende o cigarro e bebe álcool
Chapando com lembranças de musicas que exaltam hordas
Falando sozinho até o sol fulgurar
Voltando para casa... Retornando ao refugio do demônio
Num quarto que fede mofo deitado sobre lençóis não lavados há semanas
Esperado pela vigília planejada de Diana
Culpado de idéias iscariotistas depois de tentado a sua terra
Pérfido, pensa... Pensa... E dorme
“Tu não tem deus, tu não têm ninguém!”
Isto é real, pensou após acordar angustiado
Não viu mais a Deusa Diana
Para Diana ele sempre será o Judas
E esse é o fim de Judas acusado de traição
No calabouço da escuridão quente ele ficou sozinho
Um desperdício de desejos é consumado após a queima dos ídolos
Cordas que cobiçam um pescoço com pensamentos bestiais
É como acontece na inquisição... Uma mentira a mais para matar
Dias mais escuros estão por vir
Coturnos amarrados... Camiseta com influencias mayhemnicas
Crescente angustia ecoa no coração troll
Suspiros contraídos de ódio por um passado
Amargurado... Liberto ele é Barrabás
Apanhando o salvador e colocando-o na cruz invertida
Noite com cheiro fúnebre e postes com luzes apagadas
Ruas que exalam a esgoto... Um pisar no estreito sujo de lama
O caminhar para o centro imundo como inicio de uma jornada
Escuridão envolve o ambiente
Em frente a três monumentos mortos ainda lembrados
Três defuntas... Ex-prostitutas elitistas... As três Marias
Abaixo de suas saias o demônio vocifera antipatia aos reacionários de preto que ali se encontram
E Judas segue insano para o abismo mítico
Correndo pela ladeira Farquharquica escreve seu manifesto malevolente com traços mal feitos em uma parede histórica de história mal contada
Atmosfera de guerra com batismo no fogo para queimar a alma
“Tu não tem deus, tu não têm ninguém!”
Ignorado por Diana... Oh bastardo de Satanás
Os mistérios escondidos em teu crânio vêm sendo revelado
Malditas palavras que arruínam a vida
Murmúrios vindos do grande madeira
“Corra para a catedral Judas, destrua o altar e queime o sagrado coração de Jesus”
Como um cão de preto corre... Atingi o templo
Acima da cabeça os cânticos da rasga mortalha
Apenas um arremesso contra a porta e o profano está dentro do sagrado
Matando todos os santos... Evitando lágrimas e adoração
Realizando o merecido ritual aos divinos
Com chamas infernais queimando o coração de Jesus
Fogo que ilumina as instituições triviais
Onde estão os anjos com as trombetas?
Este é o apocalipse e aqui está o Anticristo
Deslocado mais para frente os olhos podem assistir a maçonaria iluminada pela catedral em chamas
Sem arrependimento lança a inexaurível labareda à filosofia de pedra
O simbolismo maçônico transformado em fumaça negra
Totalmente queimada com suas idéias de indivíduos dominantes se passando por universais durante toda a história
Este é o sacrifício da mentira
Todos desesperados com o caos instaurado
Assombrados com as chamas revolucionárias que queimaram o reino cristão no solo de xamãs
Ilusões apagadas de falsas instituições
Décadas que ficaram na memória das pessoas
Para a profunda glória a este vivido trágico... A queima dos fragmentos fantasiosos que mantiveram a maldita sociedade autoritária
Descendo na ladeira sórdida de Bonifácio
É uma noite de sábado babilônica
Profundamente indomável rumo ao materialismo memorável
Frente à antiga estação férrea alimentada pelo tempo
O bastardo registra a arrogância da decadência na parede que conta a história
Cheio de ódio grita inutilmente altas palavras de discórdia... E é ouvido
E corre... Como um selvagem dessas florestas
Vociferando a cada encruzilhada elevados vocábulos de guerra ódio e sodomia
Cansado... Sentado na beira de um meio fio na calçada
Ascende o cigarro e bebe álcool
Chapando com lembranças de musicas que exaltam hordas
Falando sozinho até o sol fulgurar
Voltando para casa... Retornando ao refugio do demônio
Num quarto que fede mofo deitado sobre lençóis não lavados há semanas
Esperado pela vigília planejada de Diana
Culpado de idéias iscariotistas depois de tentado a sua terra
Pérfido, pensa... Pensa... E dorme
“Tu não tem deus, tu não têm ninguém!”
Isto é real, pensou após acordar angustiado
Não viu mais a Deusa Diana
Para Diana ele sempre será o Judas
E esse é o fim de Judas acusado de traição
No calabouço da escuridão quente ele ficou sozinho
Um desperdício de desejos é consumado após a queima dos ídolos
Cordas que cobiçam um pescoço com pensamentos bestiais
É como acontece na inquisição... Uma mentira a mais para matar
Dias mais escuros estão por vir
Expedições Internas
Com um inicio repleto de incertezas fomos a caminhar em uma linha onde não se podia ver o fim e com alguns decorrer de tempos deixamos de ver o ponto de partida, como vários visionários que por ai andam, nos também sonhamos bastantes, com muitas ilusões nos acompanhando e transformando o abstrato em real e concreto, durante o caminhar tivemos a experiência de nos surpreender com o óbvio e com o cotidiano, poderíamos relatar aqui as trocas de palavras, olhares e gestos que aconteceram durante todo o ato de se viajar internamente, mas ainda sim deixaria de lhe dizer a essência de tais momentos, sinto que poderia também ate descrever os locais pelo quais passamos, pelas grandes obras construídas e destruídas pelos homens, mais também deixaria de te dizer sobre os rostos vazio e olhares vagos pelos os quais passamos, com memórias e atos bastantes vividos, mesmo que estas memórias não tenha relatos e conhecimentos de um mundo que compramos em revistas e vemos em algumas caixas, mas de um mundo onde se pode ver um correr de águas no fundo de vários quintais, ainda sim gostaria de lhe dizer que durante a caminhada entre os rostos vazio e olhares profundo, senti uma sensação de estar perdendo muito, de não estar sendo um verdadeiro “ser”, onde o que me vem de tão longe se torna muito importante e desconheço o mundo ao meu redor, sei muito sobre o que os outros e pouco sobre minha essência. Durante àquelas horas e percurso, vimos o ser como somos o errado e certo o bem e mal o branco e preto o cheios e vazios, e não somos nada não passamos de corpos frágeis, a procura de sentido pra uma existência e neste caso sem rumo, com caminhos um tanto certo, com locais de partidas e chegados, marcando horas e planejando vidinhas sem nexo, percebo que esta e a verdadeira ilusão, pois não temos rumos certos a chegar.
Expedições internas – O que vi e conheci
Primeiramente um olhar sonolento de quem teve uma noite mal dormida e de quem verá um dia nascer diferente.
Ainda era cedo quando as primeiras dificuldades vieram, mas continuamos.
Vimos o sol flamejar pela esquerda e começou a revelar o verde que íamos ver por algum tempo.
Estávamos fascinados pelo o que poderia vir, sem ter idéia do que era na verdade.
Logo não vimos a primeira hora passar e chegamos no primeiro ponto onde assinalava uma ponte antiga, a qual só conhecíamos por “ouvir falar” ou ainda em livros. Era um primeiro contato com a história. Chegamos ao povoado, onde não nos demoramos muito e por um breve contato visual pude perceber que a localidade estava em ritmo de álcool, bêbados e putas a festejar.
E continuamos... O asfalto estava parecendo uma linha estendida ao chão, mas a qual não saberia o fim. O olhar se mantém fixo e reto na linha imaginária que uma vez ou outra aparece com várias ladeiras.
Em outro ponto observei mais um grande trecho da história regional que eu não sabia que existia em determinada localidade. Eram os mesmos objetos antigos que existem no lugar de onde eu saí. A diferença é que nesse ponto eles são menos, porém parece ter mais valor e significância, pelo fato de o colocarem como distintivo daquela região. As faces que apareciam por lá eu não conhecia de nenhum lugar. Nosso sustento do começo até aqui, foi apenas uma caixa de leite.
E seguimos na linha... Dissipavam-se vários personagens ao longo daquele cinzento e quente chão. Duas pessoas na beira da escaldante linha esperando ajuda para se locomoverem. Um homem barbudo com garrafas no meio do “nada”. Um posto de gasolina mórbido. A sensação era mais estressante o calor provocava sede. Tão quente que eu já estava desacreditado na camada de ozônio. A fome estava estampada nos olhos de cada um. O corpo pedia um rio, mas a margem da linha só evidencia floresta e pasto. O único ruído aos ouvidos era de motores. O nosso objetivo tinha se tornado um desafio, era vencer a nós mesmos. Não que o ponto de chegada fosse uma vitoria, mas demonstraria superação por pessoas que saíram de suas estagnações com meia idéia de mundo na cabeça na busca de ver de perto parte do ambiente que a tanto discursam em seus cotidianos. Era uma tríade demente.
Deixamos a visão das outras cidades para a volta e nos apressamos, já contavam mais de sete horas de viagem. Passamos a divisa dos estados. Daí pra frente, decidimos não parar mais, correndo cada vez mais. Agora o estresse era maior, pois não encontrávamos nada, nem mesmo um povoadozinho. Caralho de capital! Nenhuma placa avisando “Capital a ‘x’ km, relaxe otário”. Em nossos planos e segundo as placas anteriores, já deveríamos ter chegado, mas só víamos floresta, pasto e fazenda. Começamos a nos torturar, será que seguimos uma lenda? Mesmo assim nossos motores seguiam para essa inexistência, a história.
Com mais de 10 horas de estrada, finalmente surge o povoado. Na entrada um cemitério, ta explicado. E depois daí percorremos mais uns 10 km, para chegar à zona urbana. Nem mesmo a fome, a sede e o cansaço tiraram nossa vontade de conhecer primeiro o local para depois as necessidades. E olhávamos, éramos olhados. Sorriamos, para o humano. Comparávamos. o rio deles era menor. O transito era diferente, organizado. Eles tinham pontes, locais públicos limpos, prédios históricos preservados, a história do povo em todos os pontos, a borracha. Um local antigo chamado mercado velho. A enorme bandeira do Estado na beira do rio fez com que eu tivesse um sentimento regional maior. Uma praça chamada Revolução, sem muito militarismo e coronelismo despóticos. Vimos a desigualdade social ao lado do centro da cidade, uma área baixa com casas de madeira sem infra estrutura nenhuma, enquanto em outra esquina, bom asfalto, saneamento básico, várias câmeras, fiscalização eletrônica e até um guarda de transito auxiliando. Eles têm um museu da borracha, objeto que parece ter marcado a história dessa população. Era domingo a noite e muitos locais permaneciam aberto ao publico, admirável. Mulheres, a população parecia ser majoritariamente por mulheres. Não foi possível perceber uma diversidade de pessoas no que se refere ao costume, parecia que todos pertenciam a aquele local, isso foi comprovado no olhar deles para nós. Éramos outros, porém de lá.
A noite andamos mais, estava tendo um evento de musica, pop rock, onde tinham alguns jovens curtindo, nada muito underground. Atravessamos o outro lado da cidade no outro lado do rio. Vimos os prédios históricos de perto e ali mesmo era o point das festas, som alto e bebidas.
Após tudo isso, fomos dormir... Dormimos na praça da Revolução. Dormi bem, embora preocupado. Pela manhã revisamos as motos e seguimos para o ultimo ponto a universidade federal. Não fiquei muito impressionado quanto a este ultimo. E daí então pegamos a BR, rumo as nossas origens. E seguimos mais uma vez sem o café da manhã. Conseguimos tomar banho em um lago e seguimos estrada. Desenvolvemos a maior velocidade de nossas motos e seguimos por 100km sem paradas. Apesar da volta estar ocorrendo mais rápida a nossa paciência tava esgotada e a tendência era consumir ainda mais. Mais um dia de sol latente e olhar fixo na linha imaginaria cinzenta. Era uma espécie de psicologia da consumição sustentada pela filosofia da imaginação. Nossa melhor refeição foi na volta, um misto quente com refrigerante. Ahh...
Depois daí ficamos mais extrovertidos. De vez em quando riamos de algo.
E quando estávamos próximos a nossa procedência um dos motores fundiu, mas logo conseguimos carona e chegar no nosso ponto inicial. Mas não deixou de ser uma situação complicada.
Apesar de todas as dificuldades, não me senti um animal fora de seu habitat, pelo contrario. Somos de um único lugar, Amazônia. O clima sempre foi esse que sentimos, a distancia é grande e sempre foi assim... A diferença é que tínhamos que sentir isso na “pele”!
Será que teríamos essa percepção de mundo se chegássemos lá sem dificuldade, sem fome, sem sede, sem vontade?
Percorremos parte do sudoeste amazônico, temos motivos para nos orgulhar do que vimos. Temos motivos também pra repudiar outro lado que continua esquecido. Vimos tudo de muito perto e rapidamente, ainda é uma visão superficial de mundo. Mas é uma visão prática e de vivencia. Não é mais teórica. E isso é fundamental.
Ainda era cedo quando as primeiras dificuldades vieram, mas continuamos.
Vimos o sol flamejar pela esquerda e começou a revelar o verde que íamos ver por algum tempo.
Estávamos fascinados pelo o que poderia vir, sem ter idéia do que era na verdade.
Logo não vimos a primeira hora passar e chegamos no primeiro ponto onde assinalava uma ponte antiga, a qual só conhecíamos por “ouvir falar” ou ainda em livros. Era um primeiro contato com a história. Chegamos ao povoado, onde não nos demoramos muito e por um breve contato visual pude perceber que a localidade estava em ritmo de álcool, bêbados e putas a festejar.
E continuamos... O asfalto estava parecendo uma linha estendida ao chão, mas a qual não saberia o fim. O olhar se mantém fixo e reto na linha imaginária que uma vez ou outra aparece com várias ladeiras.
Em outro ponto observei mais um grande trecho da história regional que eu não sabia que existia em determinada localidade. Eram os mesmos objetos antigos que existem no lugar de onde eu saí. A diferença é que nesse ponto eles são menos, porém parece ter mais valor e significância, pelo fato de o colocarem como distintivo daquela região. As faces que apareciam por lá eu não conhecia de nenhum lugar. Nosso sustento do começo até aqui, foi apenas uma caixa de leite.
E seguimos na linha... Dissipavam-se vários personagens ao longo daquele cinzento e quente chão. Duas pessoas na beira da escaldante linha esperando ajuda para se locomoverem. Um homem barbudo com garrafas no meio do “nada”. Um posto de gasolina mórbido. A sensação era mais estressante o calor provocava sede. Tão quente que eu já estava desacreditado na camada de ozônio. A fome estava estampada nos olhos de cada um. O corpo pedia um rio, mas a margem da linha só evidencia floresta e pasto. O único ruído aos ouvidos era de motores. O nosso objetivo tinha se tornado um desafio, era vencer a nós mesmos. Não que o ponto de chegada fosse uma vitoria, mas demonstraria superação por pessoas que saíram de suas estagnações com meia idéia de mundo na cabeça na busca de ver de perto parte do ambiente que a tanto discursam em seus cotidianos. Era uma tríade demente.
Deixamos a visão das outras cidades para a volta e nos apressamos, já contavam mais de sete horas de viagem. Passamos a divisa dos estados. Daí pra frente, decidimos não parar mais, correndo cada vez mais. Agora o estresse era maior, pois não encontrávamos nada, nem mesmo um povoadozinho. Caralho de capital! Nenhuma placa avisando “Capital a ‘x’ km, relaxe otário”. Em nossos planos e segundo as placas anteriores, já deveríamos ter chegado, mas só víamos floresta, pasto e fazenda. Começamos a nos torturar, será que seguimos uma lenda? Mesmo assim nossos motores seguiam para essa inexistência, a história.
Com mais de 10 horas de estrada, finalmente surge o povoado. Na entrada um cemitério, ta explicado. E depois daí percorremos mais uns 10 km, para chegar à zona urbana. Nem mesmo a fome, a sede e o cansaço tiraram nossa vontade de conhecer primeiro o local para depois as necessidades. E olhávamos, éramos olhados. Sorriamos, para o humano. Comparávamos. o rio deles era menor. O transito era diferente, organizado. Eles tinham pontes, locais públicos limpos, prédios históricos preservados, a história do povo em todos os pontos, a borracha. Um local antigo chamado mercado velho. A enorme bandeira do Estado na beira do rio fez com que eu tivesse um sentimento regional maior. Uma praça chamada Revolução, sem muito militarismo e coronelismo despóticos. Vimos a desigualdade social ao lado do centro da cidade, uma área baixa com casas de madeira sem infra estrutura nenhuma, enquanto em outra esquina, bom asfalto, saneamento básico, várias câmeras, fiscalização eletrônica e até um guarda de transito auxiliando. Eles têm um museu da borracha, objeto que parece ter marcado a história dessa população. Era domingo a noite e muitos locais permaneciam aberto ao publico, admirável. Mulheres, a população parecia ser majoritariamente por mulheres. Não foi possível perceber uma diversidade de pessoas no que se refere ao costume, parecia que todos pertenciam a aquele local, isso foi comprovado no olhar deles para nós. Éramos outros, porém de lá.
A noite andamos mais, estava tendo um evento de musica, pop rock, onde tinham alguns jovens curtindo, nada muito underground. Atravessamos o outro lado da cidade no outro lado do rio. Vimos os prédios históricos de perto e ali mesmo era o point das festas, som alto e bebidas.
Após tudo isso, fomos dormir... Dormimos na praça da Revolução. Dormi bem, embora preocupado. Pela manhã revisamos as motos e seguimos para o ultimo ponto a universidade federal. Não fiquei muito impressionado quanto a este ultimo. E daí então pegamos a BR, rumo as nossas origens. E seguimos mais uma vez sem o café da manhã. Conseguimos tomar banho em um lago e seguimos estrada. Desenvolvemos a maior velocidade de nossas motos e seguimos por 100km sem paradas. Apesar da volta estar ocorrendo mais rápida a nossa paciência tava esgotada e a tendência era consumir ainda mais. Mais um dia de sol latente e olhar fixo na linha imaginaria cinzenta. Era uma espécie de psicologia da consumição sustentada pela filosofia da imaginação. Nossa melhor refeição foi na volta, um misto quente com refrigerante. Ahh...
Depois daí ficamos mais extrovertidos. De vez em quando riamos de algo.
E quando estávamos próximos a nossa procedência um dos motores fundiu, mas logo conseguimos carona e chegar no nosso ponto inicial. Mas não deixou de ser uma situação complicada.
Apesar de todas as dificuldades, não me senti um animal fora de seu habitat, pelo contrario. Somos de um único lugar, Amazônia. O clima sempre foi esse que sentimos, a distancia é grande e sempre foi assim... A diferença é que tínhamos que sentir isso na “pele”!
Será que teríamos essa percepção de mundo se chegássemos lá sem dificuldade, sem fome, sem sede, sem vontade?
Percorremos parte do sudoeste amazônico, temos motivos para nos orgulhar do que vimos. Temos motivos também pra repudiar outro lado que continua esquecido. Vimos tudo de muito perto e rapidamente, ainda é uma visão superficial de mundo. Mas é uma visão prática e de vivencia. Não é mais teórica. E isso é fundamental.
Ego perdido
Procurando um sentido, estando nesse sentido
e por sentir que este sentido é errado é erroneo,
não sei qual o sentido, não sei o que sigo, o sentido
deve ser o sul ou quem sabe o norte, no verão o
sentido leste o oeste é sempre esquecido
e vejo mais sentido em olhar pra essa sua
cara magra, meio timida, meio anjo, quase
todo o demonios que exorciso, e logo depois me
esqueço, me esqueço de tudo que aconteceu
me esqueço de voce, alias nunca conheci ninguem
com essas caracteristicas e se conhecesse
provavelmente não me alegraria tanto,
quanto foi quando os sentidos se perderam
e depois disso veio a busca interminavel
por um movimento leve, leve porem fatal,
a cada movimento, metade de tudo que já existiu
caia no esquecimento e o esquecimento é a morte
da lembrança a cada hora que me esqueço mato-te,
uma morte sem intenção, uma morte somente porque
vc deixou de ser o sentido, ou quem sabe o sentido perdido
que não procuro e se fosse o sentido achado vc então seria a visão
que agora chora, e choro preenche as madrugadas interminaveis, mas
não dá mais tempo e é hora de enxugar as lagrimas que um novo dia
amanheceu, dessa vez sem sol, acho que esqueceram de ligar o sol
hoje logo o sol está morto, anuncio assim a morte do sol, mesmo que amanhã
ele volte a irradiar torrando assim minha pele e sentido um cheiro de cerebro
que está sendo torrado e niguem percebe porque ninguem usa, quando ninguem
ninguem sente falta, acho que todos estão sem cerebros depois de ficarem tão expostos
ao sol, ou por ficarem tão expostos simplismente, e o futuro será esquecer que existe sol,
sociedade, amizade, comunhão, medo estou com medo que isso possa ser verdade porem espero
com muita empolgação para assistir a queda do sol e imagino assim um mundo para poucos sem
sol, com muita chuva, uma chuva fria todos os dias as 15:27 horas e duraria 22 minutos e os dias
seriam frios tão frios que não nasceriam algodão, logo não teriamos roupas e num frio muito louco
andariamos nu, pelado mesmo isso faria encontrar o verdadeiro sentido e sentiria frio, o sangue
na eminencia de congelar, o cerebro recebendo muito pouco oxigenio ficaria atrofiado e não pensaria
em nada somente faria funcionar os sentidos que são cinco, o pensar não é um sentido logo não precisamos
pensar pra viver precisamos viver pra pensar e quando vivemos queremos mais vida e queremos menos pensar...
sem sol, sem saudades
Hoje o dia parece longo demais e este calor que
consome os corpos, junto com este asfalto quente
que não acaba e focalizando este objetivo funebre
que está tão perto e que nunca acontecerá, já não
espero de amanhã o brilho do sol, nem o cheiro das
flores e muito menos que os rios corram normalmente
transportando vida, transportando alimentos, isso já não
alimenta esse corpo que está se reduzindo a nada e em
nada tudo se transformará quando descobrirem todas as
minhas mentiras, todos os iludidos, que esperavam de mim
alguma coisa que espeavam alguma coisa de qualquer coisa,
os que esperam, tem paciencia demais para não concluir algo
que nunca será normal, será sempre está aberração e berrará
muito só que este muito, não será ouvido nem muito pouco,
nem por poucos aberração berra, enquanto falamos e o que
berra dentro do que fala, confunde os sentimentos confunde
os sentidos e quem poderá dizer que estava errado sendo que
niguem entendia e mesmo agora com todo esse choro que
cerca, o que berrava dentro do que falava, agora nem berro
nem fala, foi silenciado pela não compreeção e não ser
compreendido, pode até ser entendido como diferente e a diferença
entre o diferente e o que berrava dentro do que falava e muito difente
e todas as ameaças de eliminação já não assustam mais,
todas essas armas, todas as pressões feitas para calar, para
eliminar já não são ameaças, não são pressões, o que
berra corre atras, corre em busca de seus inimigos,
para ser compreendido porem até seus inimigos o esquece
por ele estar tão diferente que niguem o conhece talvez ele
mesmo não se conheça ao ponto de querer ser compreendido,
talvez o berro que nasce dentro de si, lhe tirou a capcidade de
compreenção, talvez buscará ser seu proprio inimigo, e se seus
inimigos deixarem de existir assim como seus amigos, neste mundo
tão solitário, a solidão não faça bem aos solitários, pode até ser que os
soitários não suportem toda essa multidão com seus desejos meio
intintos, correndo pra cima e para baixo e nesse fluxo ordenado de intintos
não há lugar para os solitários, para os que berram, nem para os solitários
que berram, talvez a unica exigencia seja, que seus inimigos reaparecem,
com mil vezes mais vontade de vingança que todas as outras vezes,
isso somente para não parecer tão idiota um ato diferente feito por um
diferente e que se tornou um igual apenas, por um status que não é,
este status foi, era, por isso não é, e em torno do mundo que o cercava
talvez fosse pequeno demais, fosse limitado demais, fosse atrasado demais,
quem sabe aquele mundo não girava e por não girar tudo continuava igual
como se fosse um cenário definitivo e essa definição não se enquadrava
aos seus modos de vidas, nunca existiu modo de vida e sim modos de vida
pois a cada milessimo de segundo mudava seus principios seus valores
por isso os principios e os valores nunca tenham existido, onde tudo se mudava
tão rapido e a rapidez fez com que ninguem entendesse, como se fosse um acidente
em alta velocidade onde niguem nunca consegue descrever tudo, onde nunca
niguem consegue descrever, talvez fosse sempre um acidente todos os segundos
eram 100 acidentes que aconteciam, a vida era acidental onde os acidente eram evitados, eram
reprimidos e a repressão o tornou uma aberração que berrava, e os berros nunca
foram ouvidos, não são ouvidos e nunca serão ouvidos
Talvez, nunca serei ouvido, nunca serei compreendido, talvez nunca terei fim...
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