Ao nascer do sol a lua se esconde e ao por do sol a lua surge. De alguma forma o sol e a lua nunca se encontram, vivendo esta eterna perseguição de sentimento que diversos homens e deuses já tentaram explicar. O sol considerado o grande astro quando surge nesta terra desgraçada feita por seres velhacos e com péssimo cheiro, traz a luz e o calor dando vida ao homem.

Este ser que de alguma forma tenta dar sentido e significado a sua miserável vidas não conseguem ser feliz, durante toda a história dos humanos [humanidade/desumana?] acreditou ter inventado diversas coisas até um mundo sem os humanos. Criaram/Criamos pais, irmãos e amigos e tudo isso na tentativa de dizer – eu sou importante para algo/alguém. Eles/Nos inventaram/inventamos o tempo e a ausência do tempo, criamos as coisas e as coisas nos criaram.

E diante de tantas coisas criadas, foi possível notar que nada disso justifica estar aqui [Daissen?]. De todas as invenções duas se sobressaem perante as outras, a vida e a morte. Pois a invenção da vida gera todos os problemas que aqui presenciamos e a morte soluciona a maioria, muitos podem até discorda mais é fato que a morte resolve as principais questões da nossa existência, não nego que viver traz alguns problemas in-solucionáveis que nem a morte resolveria como o simples fato de existir.

Defendo sim que a morte como solução dos velhos e dos novos problemas [defendo até a morte], acredito que a vida seja a geradora dos nossos dilemas. A principal questão aqui não seria se a morte é a solução certa ou não [deixo este problemas para os verdadeiros filósofos/poetas do cotidiano], a questão é como morrer em uma sociedade que o homem é eternizado por palavras sem significado, como morrer em uma sociedade que já nascemos póstumos?