não nego e nunca negarei os processos revolucionários que vivi, nem os que vi. mas isso pertence a você velho mundo. suas revoluções, contrarrevoluções, seus dias de calmarias e até mesmo os seus tsunami e terremotos.
como ter certeza de que o mundo, e não eu, é real. sendo que esse velho mundo nunca deixou de ser esse constante movimento, esse fluir de ideias remendadas, com pontos frouxos e outros demasiadamente apertados. com pedaços de ideias mal ajustadas para que assim se completasse o movimento, se completasse as ideias e o próprio mundo. como ter certeza deste mundo em que a única constância é a mudança. "tudo tem que estar mudando para que tudo fique como sempre foi?"
na verdade, sobre isso em nada tenho certeza. apenas desconfio. simplesmente desconfio e duvido disso tudo aí, duvido pelo simples fato de que é na dúvida que me acalmo. é duvidando que tenho a certeza de que eu sou e que você mundo ainda não é.
pensando bem, eu ficarei aqui mudando, mas vamos adiante com esse mundo e sobre todas as teorias...