S/ Titulo

Hahahahahahahahahaha, essa vida é mesmo uma comedia,
pena que não tem mais valores, nessas cidades podres,
exploradas, devastadas, prejudicadas, capitalizadas, as crianças
realmente devem estarem loucas/ aquela mancha de sangue que surge,
na sua face significa seu fim, fins declarados e vidas surgidas dos esgotos podres,
de uma água tão limpa que recebemos/ com todos os seus livros, todos os seus títulos,
toda essa bagagem já não servem mais para nada, quem luta contra é uma criança faminta,
com aquele três oitão na cintura/ hoje pode ser o ultimo dia antes da ultima noite,
essa noite eles se matarão, esses lobos solitários que tem mais de mil complexos,
suas bocas com um suave sabor de sangue fresco, talvez você seja a próxima vitima,
talvez deixe de ser vitima, talvez todos os terroristas se encontrem  e tomem aquele velho
chá pela tarde, e depois como um até logo, saquem suas armas e se explodam, nos explodam/
minha arma tão amada, minha amada tão armada, talvez fosse você um grande problema,
as vezes você se torna aquela luz no fim do túnel, talvez esteja em perigo e no desespero de
ficar sem você, parto em busca, parto e me parto, depois como montando um grande quebra cabeça,
me reconstruo, com toda aquela grande dor, canto a primeira musica e lembro que fim e começo são
os mesmos, talvez seu dia comece com o meu fim, ou ainda possamos daqui uns 900 anos caminharmos
juntos pelo parque e alimentar todos os monstros que nos cercam/ se eu disser que amo você, você não acreditaria em mim, pois diante de tantos vocês, perco meu eu/ morte, morte, morte, velha amiga trágica,
andamos lado a lado, as vezes me enfureço com sua presença e acelero, me torno aquelas criaturas ofuscadas,
que são intrusas, criaturas/ pobres criaturas, que nunca explicaram uma lógica, talvez o melhor amigo te veja morto, enterrado, seqüelado, transtornado/ talvez todos os conceitos estejam errados, talvez o assassino não te mate/ talvez, talvez, aquele velho homem coloque seu novo sutiã, recarregue seu velho grampeador e grampeie, suas pálpebras, sua língua, grampeie seu coração que ainda insiste em bater/ a estrada estava molhada, os corpos molhados se tornam sensuais, as curvas parecem não ter fim, viajo no seu corpo, vagueio pelo deserto de seus olhos, mas não, a estrada estava molhada, sim tinham marcas de explosões ao redor, deveríamos ter parados e ter nos explodidos, mas não continuamos para ver o pior....