Um Simples Fato

Esta tudo muito desorganizado, nunca me imaginei que estaria assim, rodeado de pessoas tão ignóbeis, pessoas falsas com gargalhadas forçadas, troca de olhares ilusórios e com um requinte de miséria. Sim e verdade, por varias vezes me detive naquela cadeira, para não me levantar, pois sentia enorme vontade de ir ao banheiro vomitar, regurgitar toda aquela merda que eu absorvia perante a mesa, estava sentindo tanto nojo daquelas pessoas, não suportava aquele cheiro, parecia que havia algo podre entre-nos, talvez fosse o interior delas, talvez não, quem sabe fosse o simples fato da existência delas. – ares de intelectualidade podre. - O garçom se mostrava a venda, com seu sorriso exposto na vitrine ao lado do balcão de atendimento, mesmo assim ele nos servia daquele liquido libidinoso, invenção dos deuses gregos ou dos lideres dos subúrbios, não sei, mais com certeza ele trazia a alegria daqueles vermes, sim ainda cheguei a tomar alguns goles, tive a oportunidade de saborear, confesso que senti muito prazer, porque com aquele liquido pude controlar minha ânsia de vomito, ele funcionava em mim como um remédio, diante de tanta asquerosidade das amebas.