Verdade

Os faróis se apagam ao amanhecer
E nunca sei em qual ilha devo atracar

Pode ser que haja feras
Não sei diferenciar os iguais

Quando os ventos são bonança
Nem é necessário escolher
Mas se há tempestade
Inexiste tempo para julgamento
Invado qualquer um lugar
Desde que seja terra firme
Sem me importar se serei bem-vindo

Às vezes sou expulso
Outras sou convidado a ficar
Algumas negam minha presença
Antes mesmo de eu chegar

Mas o melhor é que
Serei sempre nauta

Jangada de pele e osso

Há faróis brilhantes de novo
Depois do ocaso eles revivem

É sempre assim
Sou cego com tanta luz

Vou para longe
E conheço outras ilhas

Quando uma delas me apraz
De repente o mar a engole

Novamente sou jangada.

Êxtase

No fim da noite as coisas mudam

Quando só os sonhos perambulam
É que vivem os poetas
Permeando a alegria

Transmutando entre mundos
Em locomotivas que nunca voltam

(...)

Sob o estupor da lua matutina
Nascem poetas destinados ao delírio

O sol garboroso da Amazônia
Vem pomposo sobre as palhas do babaçu

E eu sou poeta da mata
Extasiado
Doido
Com o canto do uirapuru...

Sociedade Asquerosa

Nada nesta vida é aceitável, todos os seres são desprezíves são asquerosos, vomitam em cima de você com tanta vontade que se torna impossível não ser atingido não se percebe, só notamos o acontecido quando já se esta com a boca entre aberta e então o tão aguardo liquido é despejado em vossas goelas, os seres fracos imaginam ser algo bom algo doce e leve, mais são incrívelmente enganados, trapaciados pelos "espertos"


Quando recebi o liquido nojento que vós despejastes pude notar a compaixão que se tem com o próximo, senti todos os caroços descendo minha garganta e agora este relato não faz diferença o vomito já desceu por dentro de mim e já se misturou com minhas vísceras com meus órgãos, contudo esta rotina continua mais amanhã vou lhe entregar mas um prato de comida mastigada para você regurgitar outra vez em cima destes seres enfadonhos e asquerosos, desta vez apenas irei assistir não tenho paciência para ver os pseudo-choros de uma "gentinha sofredora" que todas as noites vem cansada de mas uma dia de labuta e assisti suas vidinhas serem transmitida por cabos de vibra ótica.


agora apenas lhe digo. AMÉM.

Expedições Internas II – Cursando os Rumos

Era ansiedade.
Adiantamos-nos pelo menos em uma hora se comparado a primeira.
Motores pujantes, humanos insomaniacos, madrugada com céu nublado, assim seguimos para atravessar o grande Madeira rumo ao nosso destino. Antes de cruzar o rio, a água atravessou nosso caminho, chuva. Parecia rápida, decidimos seguir em frente. Chuva e escuridão, a dicotomia perfeita, era um The Somberlain com horizonte azul e acima o negro abismal com anseio devorador.

Seguindo na linha acinzentada com um céu de ressaca cultuando a água, cochilos a 100 km/h. Uma manhã sem movimento, gaviões estacionados em nossas direções, nós invadindo a direção dos gaviões.

Impressionante o quão velho é esse trajeto e tão despovoado o é. Tudo muito plano. A floresta parece planejada, uma economia “des” Rondônias. Tão baixa quanto o meu sentimento regional por essas delimitações que é o Estado, até para atravessá-lo, eu o descrevo. Realmente, essas florestas foram plantadas! Mas exterminaram, expulsaram e/ou desalojaram seus plantadores. . .

Paradas na margem da linha, café da manhã, o tradicional leite e seguimos. Respirando. A parada mais demorada antes da chegada trouxe reflexões e risos. Fumamos palheiros. Eu vi um necrófago morto na beira da estrada, negro como todos os necrófagos. 4 horas de viagem e chegamos ao nosso destino, tranqüilos, insones e a procura de alguma coisa, até aí não tinha nada decidido.

E começamos a andar na pequena cidade, era constante ver a mesma pessoa em menos de uma hora. Tomamos café e fizemos o reconhecimento histórico: Feira tradicional; Comércios; Cemitério pequeno, mas peculiar, com algumas estatuas e pichações curiosas; Igrejas, prédios de arquitetura da primeira metade do século XX, parede anarquizada, Ribeirinhos e poucas mulheres! Andamos bastante. Éramos olhados. No almoço, comemos peixe, não tinha nada melhor do que isso! Tomamos uma cerveja. Tudo isso na margem esquerda do Madeira.

Estávamos bem, circulamos mais uma vez pela cidade para alguns ajustes nos motores e fomos descansar numa praça central, não tinha ninguém quando chegamos. E ficamos por ali algum tempo, quase sempre vigiados pela população que estranhava-nos.

Era um sono confundido com tédio, decidimos voltar no mesmo dia. Tarde de sol. Voltando, os motores iam ao máximo. É sempre assim. Vimos ótimos igarapés para um banho na tarde quente e esfriamos nossas mentes amazônidas.

Voltávamos pelo mesmo caminho, mas percebi que na ida não observamos a importância de cada casebre que está naquela localidade sem qualquer instituição governamental, comércio e combustível. Penso no meu fútil tédio que cheguei a sentir, isso não é nada comparado ao que esses sertanejos, ribeirinhos, caboclos e nativos vivenciam, no meu maldito olhar ocidental!

Nossa ultima parada na estrada, foi para celebrar nossa viagem, bebemos a ultima ml do leite, fumamos e conversamos na beira da estrada. Entre risos e bagunças, legitimamos a vitória de mais um desafio “in-cotidiano”.
Estando aqui no meio desse caos organizado e esperando a grande ordem de continuar a destruir ou a assassinar todos que ali se encontravam e a decisão chega logo de manhã antes que o sol nos acorde pois é o sol que faz com que mudamos de ideais e os ideais obtidos na noite chamados de sonhos não passam de besteiras psicológicas que sã realmente ideais de nos guerrilheiros sufocados por esse sol escaldante que provalvelmente nos matará esse deve ser o preço que a natureza doida cobra por usarmos suas irradiante luz para desenvolvermos tecnologias marcianas que nos levarão na auto destruição e por lembrar disso no meio desse caos absorvente encontrei os restos mortais e imortais do meu brother j258k que agora me alimenta aquela carne fresca que morreu a umas duas horas me faz sentir bem e assim espero as ordens severas do nosso glorioso senhor que provalvelmente assasinaremos o mesmo de todos os dias uns quarenta até na hora do almoço um mais fortinho pra almoçar e prosseguiremos até a noite pra executar mais oitenta, por lembra de noite a noite deveria ser nosso horário de trabalho pois a noite é fresca a noite não tem o sol irradiante que nos mata e a noite é mais simples executarmos nossas melhores companhias caso nosso glorioso senhor ordene e isso não é difícil de acontecer pois nosso glorioso senhor está louco eu acho e sua loucura poderá nos trazer transtorno pois já não sinto mais saudades daqueles tempos bons festivos que acabaram por uma razão ou outra e me lembro que não formos obrigados a ferir o olho daquele cachorrinho da nossa escolinha abandonada e que não será a mesma depois da partida do nosso contraatacante h429b que por mais que fosse oposição não só nossa mais de todos sentirei sua falta e sua falta nos tornará mais mortos do que já somos e por mais que tentamos não obedecer nosso glorioso senhor que está louco não conseguimos até porque já não pensamos somente seguimos, sigo meu glorioso senhor louco e cada um segue o seu senhor louco ou não agora tenho que parar pois novas destruições aconteceram em minutos e com isso novos horizontes......
Esta conversa de amor perfeito já desceu pelo ralo
e encontrou a podridão no esgoto em frente das nossas casas,
talvez o melhor seja ficar só no banheiro
fazendo nossas merdas de cada dia.
Teve um sonho meio real, que naquelas noites de chuva e frio
ninguem ainda havia sonhado e ninguem nem sonhava em sonhar
com aquele sonho meio real, porem era uma realidade distorcida,
desaparecida de nossos olhos lagrimejantes de imaginar um desses
sonhos, e deitado em sua cama realmente ouviu um barulho que
vinha de lugar nenhum e chegava aos ouvidos sonolentos daquele
ser humano sonolento e irritado que começou a ter alucinações
meio perversas para sua saude, e se lembrou de todos que morreram,
os que morreram mesmo de verdade, ficou sem vida e os que
morreram na memoria desse ser humano, e fez um corte temporal
onde lembrava dos dias no escritorio onde o tempo não passava,
onde todos faziam suas preces para que o tempo passasse, para que
chegasse meio-dia, para que chegasse o fim do expediente e todos
abandonavam suas cadeiras e seus computadores e corriam em
direção a porta que parecia ser pequena demais para suportar
tanta emoção de ter acabado mais um dia de trabalho e durante
mais de vinte anos só se preocupava com isso, e lembrou
de ter visto um colega de trabalho caido na calçada com uma
faca cravada no peito e ainda com vida suplicava por socorro,
porem eram exatamente 06:01 horas e nesses fins de expediente
a corrida para se alcançar o conforto do sofá na sala e assistir TV
é muito grande e o pobre colega de trabalho teve que morrer
sozinho em meio aos carros loucos que corriam de um lado a outro
da cidade e depois de uma noite inteira de sonhos e muita TV,
muitos se confundiram e não sabiam se o colega tinha morrido mesmo
ou era mais programa de TV, e por esses casos resolveu falar de seu
sonho para o novo colega de trabalho que substituia o antigo morto
no programa de TV e seu sonho não falava da morte ou do trabalho,
seu sonho falava sobre uma visita inesperada durante a madrugada,
enquanto todos dormiam a visita aconteceu parecia ser um vento forte
que vinha do leste porem eram uma grande turbina que produzia vento
para todos os lados, logo essa grande turbina roubada das usinas
hidro-eletricas do rio madeira não saia do lugar ela sempre esteve lá
e eu nunca tinha visto antes, porem essa noite consegui ver os autores
do crime eles não eram terrestres, eram uma especie evoluida de alienigenas
e tinham uma comunicação diferenciada, os sons eram emitidos atraves de seus
orgão sexuais e fiquei a noite inteira conversando com esses loucos vindos
de saturno e no fim da noite tivemos uma transa rapida e foi só isso o meu sonho
meio realidade e nesse momento senti que todo sonho e toda realidade se juntaram
e se tornaram coisa nenhuma, pois agora estou caido na calcaçada com uma
faca cravada no peito exatamente as 06:01 horas e ainda penso, será que o colega
de trabalho morto ontem tambem teve um sonho desses, será que ele tambem transou,
será que alienigenas de saturno vão dominar a terra se for isso fico feliz porque contribui,
mais agora não dá mais tempo para pensar vou suplicar, por socorro.
HUMANOS HIPOCRITAS
Como descreve, como escrever, estas palavras que dentro de mim permanecem, sei que é necessário força para lançá-las em direção a vos, saibam que meu sangue escorrer em uma velocidade frenética ao qual minha pele não suporta mas e tende há algum momento explodir, espalhando partes de meu corpo por todo palco, onde vos estais agora à encenar esta fatídica cena teatrais, sei que minhas vísceras deveram neste exato momento de minha explosão fazer parte das cenas amorosas que vocês vermes inúteis farão, sei que terão orgasmos em cima de meus pulmões e se esfregaram com partes de meu cérebro, se lambuzando e aproveitando todo o meu sangue para deixar o ato libertinoso de vocês mas gostoso, mas prazeroso, mas saibam que mesmo estando em pedaço, em retalhos por esta porcaria de cenas hipócritas que vocês fazem as escondidas de mim, que realmente estará tendo prazer e gozando serei eu, bandos de putos.

O silêncio do reacionário

Não existe silêncio absoluto


Nem na noite, nem na vida, nem na morte

Nem no nada... É não!

Você não lê como o outro, mas entende como tal.

O barulho, o ruído, o zunzum, o som do grilo, o cantar do sapo, o vento nas arvores, os passos, a voz distante; parece não incomodar, não incomodam, mas altera o ambiente, induz o pensamento, modifica o todo.

O peso do ar, o respirar, a intensidade do pensamento, os batimentos cardíacos;

E aquela ecoalização constante que não cessa em teu ouvido que parece ser o silêncio

Faz com que tu penses como o outro... Por que o outro vive este mesmo silêncio.

Não é como tu pensa que é, não é como tu quer pensar.

O espaço te proporciona tal pensamento... E tu aceita!

O ambiente está poluído. A nossa mente está poluída, ela nos engana com o tal silêncio.

Você sempre ouvirá algo, o nada não existe.

Nem na noite, nem na vida, nem na morte

Nem no nada.

Vai ser sempre quase nada porque tua percepção de mundo é limitada.

E quando tu puderes compreender esse “silêncio” já anunciado

Tu serás louco por ouvir demais, o que para todos é normal.
Saindo do vilarejo obscuro de Gutierrez


Coturnos amarrados... Camiseta com influencias mayhemnicas

Crescente angustia ecoa no coração troll

Suspiros contraídos de ódio por um passado

Amargurado... Liberto ele é Barrabás

Apanhando o salvador e colocando-o na cruz invertida



Noite com cheiro fúnebre e postes com luzes apagadas

Ruas que exalam a esgoto... Um pisar no estreito sujo de lama

O caminhar para o centro imundo como inicio de uma jornada

Escuridão envolve o ambiente

Em frente a três monumentos mortos ainda lembrados

Três defuntas... Ex-prostitutas elitistas... As três Marias

Abaixo de suas saias o demônio vocifera antipatia aos reacionários de preto que ali se encontram



E Judas segue insano para o abismo mítico

Correndo pela ladeira Farquharquica escreve seu manifesto malevolente com traços mal feitos em uma parede histórica de história mal contada

Atmosfera de guerra com batismo no fogo para queimar a alma

“Tu não tem deus, tu não têm ninguém!”

Ignorado por Diana... Oh bastardo de Satanás

Os mistérios escondidos em teu crânio vêm sendo revelado

Malditas palavras que arruínam a vida

Murmúrios vindos do grande madeira

“Corra para a catedral Judas, destrua o altar e queime o sagrado coração de Jesus”

Como um cão de preto corre... Atingi o templo

Acima da cabeça os cânticos da rasga mortalha

Apenas um arremesso contra a porta e o profano está dentro do sagrado

Matando todos os santos... Evitando lágrimas e adoração

Realizando o merecido ritual aos divinos

Com chamas infernais queimando o coração de Jesus

Fogo que ilumina as instituições triviais

Onde estão os anjos com as trombetas?

Este é o apocalipse e aqui está o Anticristo



Deslocado mais para frente os olhos podem assistir a maçonaria iluminada pela catedral em chamas

Sem arrependimento lança a inexaurível labareda à filosofia de pedra

O simbolismo maçônico transformado em fumaça negra

Totalmente queimada com suas idéias de indivíduos dominantes se passando por universais durante toda a história

Este é o sacrifício da mentira

Todos desesperados com o caos instaurado

Assombrados com as chamas revolucionárias que queimaram o reino cristão no solo de xamãs

Ilusões apagadas de falsas instituições

Décadas que ficaram na memória das pessoas

Para a profunda glória a este vivido trágico... A queima dos fragmentos fantasiosos que mantiveram a maldita sociedade autoritária



Descendo na ladeira sórdida de Bonifácio

É uma noite de sábado babilônica

Profundamente indomável rumo ao materialismo memorável

Frente à antiga estação férrea alimentada pelo tempo

O bastardo registra a arrogância da decadência na parede que conta a história

Cheio de ódio grita inutilmente altas palavras de discórdia... E é ouvido

E corre... Como um selvagem dessas florestas

Vociferando a cada encruzilhada elevados vocábulos de guerra ódio e sodomia



Cansado... Sentado na beira de um meio fio na calçada

Ascende o cigarro e bebe álcool

Chapando com lembranças de musicas que exaltam hordas

Falando sozinho até o sol fulgurar

Voltando para casa... Retornando ao refugio do demônio

Num quarto que fede mofo deitado sobre lençóis não lavados há semanas

Esperado pela vigília planejada de Diana

Culpado de idéias iscariotistas depois de tentado a sua terra

Pérfido, pensa... Pensa... E dorme

“Tu não tem deus, tu não têm ninguém!”

Isto é real, pensou após acordar angustiado

Não viu mais a Deusa Diana

Para Diana ele sempre será o Judas

E esse é o fim de Judas acusado de traição

No calabouço da escuridão quente ele ficou sozinho

Um desperdício de desejos é consumado após a queima dos ídolos

Cordas que cobiçam um pescoço com pensamentos bestiais

É como acontece na inquisição... Uma mentira a mais para matar

Dias mais escuros estão por vir

Expedições Internas

Com um inicio repleto de incertezas fomos a caminhar em uma linha onde não se podia ver o fim e com alguns decorrer de tempos deixamos de ver o ponto de partida, como vários visionários que por ai andam, nos também sonhamos bastantes, com muitas ilusões nos acompanhando e transformando o abstrato em real e concreto, durante o caminhar tivemos a experiência de nos surpreender com o óbvio e com o cotidiano, poderíamos relatar aqui as trocas de palavras, olhares e gestos que aconteceram durante todo o ato de se viajar internamente, mas ainda sim deixaria de lhe dizer a essência de tais momentos, sinto que poderia também ate descrever os locais pelo quais passamos, pelas grandes obras construídas e destruídas pelos homens, mais também deixaria de te dizer sobre os rostos vazio e olhares vagos pelos os quais passamos, com memórias e atos bastantes vividos, mesmo que estas memórias não tenha relatos e conhecimentos de um mundo que compramos em revistas e vemos em algumas caixas, mas de um mundo onde se pode ver um correr de águas no fundo de vários quintais, ainda sim gostaria de lhe dizer que durante a caminhada entre os rostos vazio e olhares profundo, senti uma sensação de estar perdendo muito, de não estar sendo um verdadeiro “ser”, onde o que me vem de tão longe se torna muito importante e desconheço o mundo ao meu redor, sei muito sobre o que os outros e pouco sobre minha essência. Durante àquelas horas e percurso, vimos o ser como somos o errado e certo o bem e mal o branco e preto o cheios e vazios, e não somos nada não passamos de corpos frágeis, a procura de sentido pra uma existência e neste caso sem rumo, com caminhos um tanto certo, com locais de partidas e chegados, marcando horas e planejando vidinhas sem nexo, percebo que esta e a verdadeira ilusão, pois não temos rumos certos a chegar.

Expedições internas – O que vi e conheci

Primeiramente um olhar sonolento de quem teve uma noite mal dormida e de quem verá um dia nascer diferente.

 
Ainda era cedo quando as primeiras dificuldades vieram, mas continuamos.
Vimos o sol flamejar pela esquerda e começou a revelar o verde que íamos ver por algum tempo.
Estávamos fascinados pelo o que poderia vir, sem ter idéia do que era na verdade.
Logo não vimos a primeira hora passar e chegamos no primeiro ponto onde assinalava uma ponte antiga, a qual só conhecíamos por “ouvir falar” ou ainda em livros. Era um primeiro contato com a história. Chegamos ao povoado, onde não nos demoramos muito e por um breve contato visual pude perceber que a localidade estava em ritmo de álcool, bêbados e putas a festejar.
E continuamos... O asfalto estava parecendo uma linha estendida ao chão, mas a qual não saberia o fim. O olhar se mantém fixo e reto na linha imaginária que uma vez ou outra aparece com várias ladeiras.






Em outro ponto observei mais um grande trecho da história regional que eu não sabia que existia em determinada localidade. Eram os mesmos objetos antigos que existem no lugar de onde eu saí. A diferença é que nesse ponto eles são menos, porém parece ter mais valor e significância, pelo fato de o colocarem como distintivo daquela região. As faces que apareciam por lá eu não conhecia de nenhum lugar. Nosso sustento do começo até aqui, foi apenas uma caixa de leite.






E seguimos na linha... Dissipavam-se vários personagens ao longo daquele cinzento e quente chão. Duas pessoas na beira da escaldante linha esperando ajuda para se locomoverem. Um homem barbudo com garrafas no meio do “nada”. Um posto de gasolina mórbido. A sensação era mais estressante o calor provocava sede. Tão quente que eu já estava desacreditado na camada de ozônio. A fome estava estampada nos olhos de cada um. O corpo pedia um rio, mas a margem da linha só evidencia floresta e pasto. O único ruído aos ouvidos era de motores. O nosso objetivo tinha se tornado um desafio, era vencer a nós mesmos. Não que o ponto de chegada fosse uma vitoria, mas demonstraria superação por pessoas que saíram de suas estagnações com meia idéia de mundo na cabeça na busca de ver de perto parte do ambiente que a tanto discursam em seus cotidianos. Era uma tríade demente.






Deixamos a visão das outras cidades para a volta e nos apressamos, já contavam mais de sete horas de viagem. Passamos a divisa dos estados. Daí pra frente, decidimos não parar mais, correndo cada vez mais. Agora o estresse era maior, pois não encontrávamos nada, nem mesmo um povoadozinho. Caralho de capital! Nenhuma placa avisando “Capital a ‘x’ km, relaxe otário”. Em nossos planos e segundo as placas anteriores, já deveríamos ter chegado, mas só víamos floresta, pasto e fazenda. Começamos a nos torturar, será que seguimos uma lenda? Mesmo assim nossos motores seguiam para essa inexistência, a história.






Com mais de 10 horas de estrada, finalmente surge o povoado. Na entrada um cemitério, ta explicado. E depois daí percorremos mais uns 10 km, para chegar à zona urbana. Nem mesmo a fome, a sede e o cansaço tiraram nossa vontade de conhecer primeiro o local para depois as necessidades. E olhávamos, éramos olhados. Sorriamos, para o humano. Comparávamos. o rio deles era menor. O transito era diferente, organizado. Eles tinham pontes, locais públicos limpos, prédios históricos preservados, a história do povo em todos os pontos, a borracha. Um local antigo chamado mercado velho. A enorme bandeira do Estado na beira do rio fez com que eu tivesse um sentimento regional maior. Uma praça chamada Revolução, sem muito militarismo e coronelismo despóticos. Vimos a desigualdade social ao lado do centro da cidade, uma área baixa com casas de madeira sem infra estrutura nenhuma, enquanto em outra esquina, bom asfalto, saneamento básico, várias câmeras, fiscalização eletrônica e até um guarda de transito auxiliando. Eles têm um museu da borracha, objeto que parece ter marcado a história dessa população. Era domingo a noite e muitos locais permaneciam aberto ao publico, admirável. Mulheres, a população parecia ser majoritariamente por mulheres. Não foi possível perceber uma diversidade de pessoas no que se refere ao costume, parecia que todos pertenciam a aquele local, isso foi comprovado no olhar deles para nós. Éramos outros, porém de lá.


A noite andamos mais, estava tendo um evento de musica, pop rock, onde tinham alguns jovens curtindo, nada muito underground. Atravessamos o outro lado da cidade no outro lado do rio. Vimos os prédios históricos de perto e ali mesmo era o point das festas, som alto e bebidas.


Após tudo isso, fomos dormir... Dormimos na praça da Revolução. Dormi bem, embora preocupado. Pela manhã revisamos as motos e seguimos para o ultimo ponto a universidade federal. Não fiquei muito impressionado quanto a este ultimo. E daí então pegamos a BR, rumo as nossas origens. E seguimos mais uma vez sem o café da manhã. Conseguimos tomar banho em um lago e seguimos estrada. Desenvolvemos a maior velocidade de nossas motos e seguimos por 100km sem paradas. Apesar da volta estar ocorrendo mais rápida a nossa paciência tava esgotada e a tendência era consumir ainda mais. Mais um dia de sol latente e olhar fixo na linha imaginaria cinzenta. Era uma espécie de psicologia da consumição sustentada pela filosofia da imaginação. Nossa melhor refeição foi na volta, um misto quente com refrigerante. Ahh...
Depois daí ficamos mais extrovertidos. De vez em quando riamos de algo.
E quando estávamos próximos a nossa procedência um dos motores fundiu, mas logo conseguimos carona e chegar no nosso ponto inicial. Mas não deixou de ser uma situação complicada.



Apesar de todas as dificuldades, não me senti um animal fora de seu habitat, pelo contrario. Somos de um único lugar, Amazônia. O clima sempre foi esse que sentimos, a distancia é grande e sempre foi assim... A diferença é que tínhamos que sentir isso na “pele”!
Será que teríamos essa percepção de mundo se chegássemos lá sem dificuldade, sem fome, sem sede, sem vontade?

Percorremos parte do sudoeste amazônico, temos motivos para nos orgulhar do que vimos. Temos motivos também pra repudiar outro lado que continua esquecido. Vimos tudo de muito perto e rapidamente, ainda é uma visão superficial de mundo. Mas é uma visão prática e de vivencia. Não é mais teórica. E isso é fundamental.



Ego perdido


 Procurando um sentido, estando nesse sentido
e por sentir que este sentido é errado é erroneo,
não sei qual o sentido, não sei o que sigo, o sentido
deve ser o sul ou quem sabe o norte, no verão o
sentido  leste o oeste é sempre esquecido
e vejo mais sentido em olhar pra essa sua
cara magra, meio timida, meio anjo, quase
todo o demonios que exorciso, e logo depois me
esqueço, me esqueço de tudo que aconteceu
me esqueço de voce, alias nunca conheci ninguem
com essas caracteristicas e se conhecesse
provavelmente não me alegraria tanto,
quanto foi quando os sentidos se perderam
e depois disso veio a busca interminavel
por um movimento leve, leve porem fatal,
a cada movimento, metade de tudo que já existiu
caia no esquecimento e o esquecimento é a morte
da lembrança a cada hora que me esqueço mato-te,
uma morte sem intenção, uma morte somente porque
vc deixou de ser o sentido, ou quem sabe o sentido perdido
que não procuro e se fosse o sentido achado vc então seria a visão
que agora chora, e choro preenche as madrugadas interminaveis, mas
não dá mais tempo e é hora de enxugar as lagrimas que um novo dia
amanheceu, dessa vez sem sol, acho que esqueceram de ligar o sol
hoje logo o sol está morto, anuncio assim a morte do sol, mesmo que amanhã
ele volte a irradiar torrando assim minha pele e sentido um cheiro de cerebro
que está sendo torrado e niguem percebe porque ninguem usa, quando ninguem 
ninguem sente falta, acho que todos estão sem cerebros depois de ficarem tão expostos
ao sol, ou por ficarem tão expostos simplismente, e o futuro será esquecer que existe sol,
sociedade, amizade, comunhão, medo estou com medo que isso possa ser verdade porem espero
com muita empolgação para assistir a queda do sol e imagino assim um mundo para poucos sem
sol, com muita chuva, uma chuva fria todos os dias as 15:27 horas e duraria 22 minutos e os dias
seriam frios tão frios que não nasceriam algodão, logo não  teriamos roupas e num frio muito louco
andariamos  nu, pelado mesmo isso faria encontrar o verdadeiro sentido e sentiria frio, o sangue
na eminencia de congelar, o cerebro recebendo muito pouco oxigenio ficaria atrofiado e não pensaria
em nada somente faria funcionar os sentidos que são cinco, o pensar não é um sentido logo não precisamos
pensar pra viver precisamos viver pra pensar e quando vivemos queremos mais vida e queremos menos pensar...

sem sol, sem saudades


Hoje o dia parece longo demais e este calor que
consome os corpos, junto com este asfalto quente
que não acaba e focalizando este objetivo funebre
que está tão perto e que nunca acontecerá, já não
espero de amanhã o brilho do sol, nem o cheiro das
flores e muito menos que os rios corram normalmente
transportando vida, transportando alimentos, isso já não
alimenta esse corpo que está se reduzindo a nada e em
nada tudo se transformará quando descobrirem todas as
minhas mentiras, todos os iludidos, que esperavam de mim
alguma coisa que espeavam alguma coisa de qualquer coisa,
os que esperam, tem paciencia demais para não concluir algo
que nunca será normal, será sempre está aberração e berrará
muito só que este muito, não será ouvido nem muito pouco,
nem por poucos aberração berra, enquanto falamos e o que 
berra dentro do que fala, confunde os sentimentos confunde
os sentidos e quem poderá dizer que estava errado sendo que
niguem entendia e mesmo agora com todo esse choro que
cerca, o que berrava dentro do que falava, agora nem berro
nem fala, foi silenciado pela não compreeção e não ser
compreendido, pode até ser entendido como diferente e a diferença
entre o diferente e o que berrava dentro do que falava e muito difente
e todas as ameaças de eliminação já não assustam mais,
todas essas armas, todas as pressões feitas para calar, para
eliminar já não são ameaças, não são pressões, o que
berra corre atras, corre em busca de seus inimigos,
para ser compreendido porem até seus inimigos o esquece
por ele estar tão diferente que niguem o conhece talvez ele
mesmo não se conheça ao ponto de querer ser compreendido,
talvez o berro que nasce dentro de si, lhe tirou a capcidade de
compreenção, talvez buscará ser seu proprio inimigo, e se seus
inimigos deixarem de existir assim como seus amigos, neste mundo 
tão solitário, a solidão não faça bem aos solitários, pode até ser que os
soitários não suportem toda essa multidão com seus desejos meio
intintos, correndo pra cima e para baixo e nesse fluxo ordenado de intintos
não há lugar para os solitários, para os que berram, nem para os solitários
que berram, talvez a unica exigencia seja, que seus inimigos reaparecem,
com mil vezes mais vontade de vingança que todas as outras vezes,
isso somente para não parecer tão idiota um ato diferente feito por um 
diferente e que se tornou um igual apenas, por um status que não é,
este status foi, era, por isso não é, e em torno do mundo que o cercava
talvez fosse pequeno demais, fosse limitado demais, fosse atrasado demais,
quem sabe aquele mundo não girava e por não girar tudo continuava igual
como se fosse um cenário definitivo e essa definição não se enquadrava
aos seus modos de vidas, nunca existiu modo de vida e sim modos de vida
pois a cada milessimo de segundo mudava seus principios seus valores
por isso os principios e os valores nunca tenham existido, onde tudo se mudava
tão rapido e a rapidez fez com que ninguem entendesse, como se fosse um acidente
em alta velocidade onde niguem nunca consegue descrever tudo, onde nunca
niguem consegue descrever, talvez fosse sempre um acidente todos os segundos
eram 100 acidentes que aconteciam, a vida era acidental onde os acidente eram evitados, eram
reprimidos e a repressão o tornou uma aberração que berrava, e os berros nunca
foram ouvidos, não são ouvidos e nunca serão ouvidos
Talvez, nunca serei ouvido, nunca serei compreendido, talvez nunca terei fim...
Acreditas nas suas próprias palavras, nos seus dizeres, fale-me a verdade como pode esta pensando/dizendo/fazendo atos verdadeiros se no principio era tudo mentira, sabemos que nosso mundo é uma fantasia, um mundo surreal, abstrato, concreto. Tente viajar nestas linhas desconexadas, com porções de entorpecentes, o real é ilusório e o ilusório pode ser um concreto/abstrato, o negro é vermelho e o branco, verde. O mundo pisca, as imagens são lançadas no espaço, qualquer representação do indeterminado (Apeíron) não podendo ser nomeado. Veja, o papel sumiu, as luzes o absorveram e agora todos estão cegos, mais ninguém pode ver a escuridão, o céu esta caindo, o mar nos suncubiu, acredite, toda esta surrealidade é visionaria, utópica, mais acredito que você esta alem destas percepções. Gire, gire, mas rápido, deixe o mundo se misturar como tinta guache, depois mergulhe e tente interagir com todos os tons de personalidade. Não crie conceitos pré estabelecidos deste mundo, o caos um dia lhe fará bem, inspire e respire estas cores, se deixe afogar nesta viajem truculenta e amarga, vá alem do algodão doce, não pinte ursinhos, mas cheire vomito, cuspa em seu pai, e atire pedras em seus amigos, uma vez isto me fez bem, a primeira parte e muito linda, me lembro do fim desta beleza lembro-me que eu atirei em minha própria cabeça, mas no meu lento deitar me surpreendi com tantas gargalhadas, mas cai tranquilamente, em câmera lenta respirei fundo e admirei meu sangue escorrendo para o infinito, no acaso pude perceber as belas vozes me acalmando e querendo que eu continuasse o show, mais as mascaras sumiram e a tinta havia acabado, o mar voltou para o seu lugar de descanso e seu tive que voltar a respirar esta podridão, mais o resultado foi intenso, correr parado e ser um não ser.



- Desfrute todos os sabores e elabore novos conceitos, um dia isto ira acabar.
A sala estava escura, o filme era psicodélico, muitas viagem, e eu ainda estava sobe o efeito da maconha, tentei prestar atenção nas cores que eram jogadas na parede daquele quarto escuro, tudo era muito mais forte, o cheiro, os movimentos e ate o sabor, acredite, em certos momentos ate achei que estava delirando, não consegui deixar de pensar em horas atrás, daqueles leves movimentos ao seu falar, com toda a sinceridade, e seu doce jeito de pedir, gostei bastante, mesmo assim disse NÃO, era ridículo aquele pedido, mais quando entrei na sala escura e comecei a assistir ao filme, suas palavras se misturavam com todos os movimentos que eram expostos naquele instante, suave e simples, delirante sensação, como eu poderia ter dito não, daquela forma, foi ridículo da minha parte, mais ela merecia, percebi que estava tentando me dominar com a dança das cores em suas palavras, algo como se fosse uma terceira dimensão, quarta, quinta, sexta... Sei lá, talvez tudo fosse nulo, suas palavras, as cores, e todo as outras viagens que se faziam presentes naquele momento, era muito surreal, o filme transformava tudo alem da imaginação, não consigo pensar nada alem das cores se misturando com as palavra de outra hora. E as palavras dela eram demais, era como se fosse um tiro no alvo certo, estourando todas as almas mortas, certeiro no invisível, como se pudéssemos respirar o fogo e inalar a água de forma profunda e gélida, em pura e perfeita sincronia, caminhado sobre as sete mascaras que sempre usamos no dia-dia. Estas mascaras são necessárias para enganar, talvez você esteja usando alguma agora.

Preciso de uma arma.


Tenho que matar este mostro que esta dentro de mim, esta querendo me dominar, nãoconsigo entender, você fala manso, destrói as cores e impõem esta dança melancólica, sem sentido e depois de tudo joga esta transição na parede, não me venha com filmes que tem o final feliz, saiba que estes filmes são podres, finais felizes dão ânsia de vomito prefiro os que a morte abraça a vida e se misturam, em uma simples dança, com sabor de rotina, uma rotina nova a cada dia, estes filmes são bem melhores, se bem que é necessário se embebedar a cada amanhecer ao seu lado, para sempre ter estas cores misturadas com as suas palavras simples, do que viver de filmes fatidicos.

Vida Seca

Sempre e o mesmo nhê nhê nhê, conversas sem rumo, olhares que procuram o vazio de lugares “completamente desocupados,” diversas cores no horizonte, um verdadeiro carnaval, vários sabores, com cores e estilos de som variados, alguns com tons de verde e batida de jazz, outros com um simples vermelho e ao fundo a calmaria de um samba tupiniquim. Verdades aparte e certo que esta mistura e magnífica, subclasses e seus derivados, todos jogados no chão todos componentes da mesma orgia, um campo aberto no céu da imaginação, com seu compasso descompassado, ritmos em desordem, criando um belo tocar de apenas um flauta, criações únicas, ventos de apenas uma direção, sempre com suas falas, sem sentido e suas musicas que falam de amores utópicos, dentro um organismo tão complexo. É fato que com isto podemos encontrar falhas no sistema, que juntas causam toda esta asquerosidade, quem um dia iria imaginar que estas falas de amor, seriam significantes, o amor chega ate a matar os vermes, talvez seja a causa de todas as falhas, pois não é possível viver sem os vermes, talvez se você cuspisse para cima, seria uma forma de se salvar, Corra, corra, salve seus vermes, crie novas musicas de amor, novos ritmos, ande em compasso com suas linhas, - seu idiota. – não diga que não lhe avisei, ele sempre volta, o vento não tem força para transportá-los para muito longe, agora cante seu enredo de amor, grite, um dia ela poderá escutar com o som da sua eternidade, seu merda. Você não é o centro de uma lata de lixo, e apenas mais um que foi jogado fora, aqui todos um dia foram útil, para com todo este teatro, mais as mascaras caíram, e aqui dentro não podemos representar, esta subclasse não significa mais nada, quando acordar lembre-se de juntar dinheiro para pagar todas as contas, e depois guardar dinheiro para ir ao Happy Hour, acredite ainda existe as 8 horas e lazer.

vio-lento


Por acaso tudo continuava normal,
o sol que nos aquecia, agora nos queimava,
queimava muito a pele, os cabelos, o cerebro,
e sentiamos o cheiro desses cerebros sendo
incinerado pelo glorioso sol, o cranio já não suportava
toda aquela ebulição da massa cinzenta que cheira a fezes
da fralda esquecida de trocar, daquela criança esquecida
no meio da cidade onde passanvam os onibus podres, e
podres eram as pessoas que ali estavam toda aquela podridão
contida nas palavras e que falavam muito, muito mesmo porem não
diziam nada e aquela aflição por se alcançar a noite, porque a noite e grande
e é massacrante pois é o horario disponivel para essa grande massa de trabalhadores
que se orgulham de serem chamados de trabalhador brasileiro e vira letra de musica
"trabalha igual burro enão ganha dinheiro" e compramos isso porque somos isso,
o dinheiro não vem com o trabalho, vem com o pensamento, porem o dinheiro
corrompe o pensamento e trabalhamos e não ganhamos, trabalhamos
para sermos explorados e ficamos mau quando não somos explorados e
somos enquadrados dentro de um paradigma que é o dos vagabundos
e com esse orgulho de sermos brasileiros trabalhadores ignoramos
os escritores e tambem os que não escrevem e quem vai dizer,
se não matarei esse horrivel escritor que envade meu horario de trabalho....