Por Marduk! Ela era fúnebre, com uma face indiana
Eu a conheci a mais de mil noites atrás
Cabelos negros e longos, e trajes de donzela
Eu podia imaginar a nudez que levava
Como o fogo que queima em uma vela.
Ela perdera sua magia diante de mim
Como uma alma do caos enfadada
E esperança pronta a ser exumada
Crescia cada vez mais ao anoitecer
Ela estava mais intensa e forte
Dominava meus pensamentos
Eu já não respirava o mesmo ar
Era frio... Vagaroso o pensar
Uma tortura frigida no cérebro
Como um gelo num crânio humano
Ela usava a angustia ingenuamente para matar
Eu estava no estado mórbido
Como Nietzsche ao abraçar o cavalo
Como Sade e as fezes
Como Calígula na morte de Drusilla...
Ela era fúnebre com olhos semi-abertos
Uma virgem sem saber que era insana
Não é Kali é a grande deusa Diana.

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