Eu, abominado pelo meio
Enterrado em um fim
Sem sentido para alguém
Uma Filosofatia para mim
Determinado o começo
O desejo de partir
Sem nenhuma resistência
Eu defunto deveria ir.
Terminada a tarde fúnebre
Eu defunto fico aqui
Não é o espaço que decidi
O que deve surgir
Detestado nesse ambiente
Prefiro parar e rir
Todos me atravessam
E eu continuo ali,
Como necrófago que devora
Um despedaçar para ninguém sentir,
Eu quero silêncio absoluto
Permanecendo inerte aí.

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