Prostração

O sentimento jaz aqui dentro

O fogo queima a pela e destrói as cinzas

Minhas palavras me engasgam e se acumulam dentro de mim.

O que antes era fácil hoje é me destrói e me transforma em pó

Prostração

Os meus dias são funestos

Os melhores sentimentos que hoje vejo estão expostos em estantes coloridas

Os corpos vazios caminham sem rumo

Justificam estes movimentos como uma fuga desta realidade...

[A fuga das realidades é o único meio de viver]

Os corpos vazios

Pessoas gordas, feias, magras, velhas e sarnentas

Prostração

Tento esquecer que faço parte do pior

Entro em meus sonhos procurando as cores que me alegravam quando criança

Não consigo encontrar motivos para uma vida digna

Prostração

Busco o transcendental de papeis brancos

O desespero em mundos metafísicos

Entro num profundo mundo solitário

Desejo que o fim seja o melhor começo.

Prostração.

S/ titulo

Já se passaram muitos anos,
voce não vai voltar, todos
imaginavam isso, tudo não
passou de um sonho bom,
ainda temos armas nas
mãos, não temos nenhuma
solução, olhavamos a estrada
e sentiamos dor, amor, e voce
flor negra não voltará enquanto
essa triste cidade perdida existir,
tudo que nós restou foram lembranças
de quando voce horrivel flor negra, cortava
ou melhor rasgava o chão empoeirado das
cidades, nossa mente já comprometida,
por muitos complexos e traumas, ainda eramos
obrigados a cheirar aquela fumaça, seria bem
melhor flor negra, se estivessemos em uma camara de
gas e morrendo, sonhando, transpirando, pirando
e no apice da perdição imaginavariamos voce nua
em nossa frente com o seu mais horrivel e podre
corpo, corpo sem massa, sem asas, e as petalas e folhas,
já foram derrubadas por nossas armas de repetição com canos
refrigerados à sangue, quando estavamos pensando em partir para
o leste e saquear, assaltar e demolir as construções da ciencia,
voce flor negra, foi mais rapida e quando ainda estavamos arrumando,
a bagagem, recebemos a noticia dos mais diferentes jornais
que tudo está acabado, estavamos sos neste mundo, tudo mudou, os olhos
e as bocas dos aflitos nunca mais tiveram paz, e agora flor negra da galaxia
perdida, sinto que é hora de partir não sabemos para onde, porem a estrada é longa
e as curvas são bastante fechadas, não confiaria em ti flor negra, mas desafiou nossas vidas e se pos em um perigo eminente

S/ Titulo

As pedras jogadas no rio,
sofrem uma queda quase fatal
afundam e se afogam no solo podre,
e lá permanecem por um longo tempo,
perdidas no fundo, perdidas no mundo
quando um dia conseguirem chegar a margem
novamente, pode ser que esses velhos e
podres corpos que nos sustentam já se encontrem
atolados dentro da terra e que lá permaneçam
até que alguem vindo do além nos resgate e nos leve
para bem longe desse planeta em extinção, em ebulição,
os mundos destruídos por nós, já somam vários milhões
e esse não será o ultimo nem o primeiro, será apenas
o planeta terreiro, que pouco pode fazer para conter
a contenção das aguas sujas do rio, onde tinham cachoeiras
e agora nem as pedreiras sobrevivem, as maquinas pesadas, maquinas
desgraçadas, que se empenham em jogar pedras no rio e junto com um
massa cinzenta, uma massa cimenta afundam e causam traumas, as formigas
traumatizadas, correm com medo dos estouros de dinamites que sobraram
dos assaltos de bancos e agora são usadas para quebrarem as pedras,
as pedras são esses pobres seres que permaneciam ali como guardiãs do tesouro
só que esse tesouro não existe para quem não sabe dar valor....

Irmão,

Eu invejo-te

Tuas palavras concretas e certas

Tua imagem e tua voz serena

O pensar e o agir de um sábio

Isso és digno do teu ser

Grande ser és tu, irmão

Falas com prazer de um grande hombre

Quando não encontras as palavras certas,

Realiza em suas ações o que não pode ser exprimível pela tua voz,

Admiro-te

Pois, tu sabes ser tu

Quando não há palavras e nem ações

Tens forte presença, que ultrapassa o teu ser

Irmão.

Pode o sangue não ser a nossa ligação

Ainda assim tu és para mim

Um irmão.

s/ titulo

Agora estamos aqui e estamos aqui mesmo,
escrevendo sobre o não sabemos lendo o não
entendenos, se encantando nos cantos o mundo,
bem que queriamos explodir seu cranio e comer
seu cerebro como se fosse espaguete, mas não
deu, erramos a medida de dinamite e nos explodimos,
antes olhavamos a estrada e ela parecia não ter fim,
um dia seguimos a estrada até seu fim e chegando lá
percebemos que era simplismente outro começo, seguimos
todos os começos e fins visiveis e quase nos tornamos
in-visiveis, nessa epoca nos acompanhava um cachorro preto,
ele tinha o bilho de um louco diamante, porem ele morreu,
quando tentamos explodir seu cranio para comer seu cerebro,
já nem sei de quem era o cranio e de quem era o cerebro,
não nos importamos em ter o não ter, nem em ser ou não ser,
por enquanto vamos correndo pelados pelo mundo, mostrando quase
tudo em busca de quase nada mesmo, pelo menos, não temos certeza
do que buscamos, não se esqueça nossa querida de abastecer os tanques,
porque a estrda se torna quase desertica agora, e só vamos parar,
proximo a paraiso, onde iremos explodir outro cranio e tentar comer
outro cerebro como espaguete, e lá seremos outros....

s/ titulo

Sempre lhe ocorria as mesmas coisas,
quase nunca confiava em dizer para ninguem,
o que acontecia, então não comentava somente sentia,
que sensação era essa?, só tiveram conhecimento um pouco
antes de ficar inalcansavel, geralmente começava pela manhã,
era uma sensação de vazio, de perca, de tedio, nesse dias as
pessoas mais importantes para sua vida, não tinham significado
algum, sua aparencia era alvo de comentarios em todas as repartiçoes,
comentarios dos mais varios graus, desde de simples drogas, chegando
ao nivel de livros, porem o que fazer quando nem as drogas são mais usadas,
simplismente porque já não aliviam nenhuma dor, o que fazer quando os livros
já não tem importancia, muito menos seu significado, alias esses significados,
as vezes carregava ainda essas sensações que tiveram fim naquela manhã fria de agosto

S/ Titulo

Os dias começam e escondem,
os crimes cometidos na noite,
corações que batem aflitos,
corações que já não batem,
felicidades adquiridas em
uma cama com uma pessoa,
felicidade curta, o sol nasce,
muitas morrem, desaparecem,
talvez existam coisas que nunca
acontecerá novamente, e
caminhando como uma serpente
exposta ao sol, lutamos para
chegar na sombra do vale
das sombras, nas sombras
do seu corpo, me perco, me iludo,
não queria que fosse assim, mas
no fim vou ver todo aquele sangue,
sujando as roupas brancas, roupas brancas
de paz, será que você vai fazer falta,
pelo menos pra mim nunca será esquecida,
desculpe por não lhe permitir,
que leia isso, existem pessoas
que não podem viver mais que uma
noite, desculpe por não lhe deixar
ver o sol novamente, quando o
sol nasceu havia uma mancha
escura em sua volta você
estava escura, suja, mas o sol
escondia toda a escuridão
já nem sei o porque das desculpas,
deve ser uma forma de aliviar
a alma (alma?), que carrega varias
tragédias, enquanto uns dormem, outros
dormem para sempre, tento descarregar,
tento aliviar, seremos para sempre um louco
diamante brilhante.
Se fosse pra lhe dizer algo diria, para não se afastar da cidade, só por se afastar, porem naquele momento nenhuma palavra ou pessoa podia lhe alcançar, a rodovia era escura assim como era obscuro os pensamentos daquela pessoa perdida, o cheiro de combustível invadia o ambiente, o motor estava no limite ou quem sabe além do limite, limites mesmo não existiam, pra quem nem se quer sabia pra onde ia ou de onde vinha, quem sabe visitar aqueles velhos amigos que algum tempo atrás já estiveram mortos, e tentar fazer um velho horrorshow que há tempos não fazia, fazer as velhas misturas que lhe fazia perder o sentido, perder os motivos e quando já estava longe demais, longe de tudo, ainda tinha um telefone que tocava e lhe chamava, chamava?,
pra onde?, pra que? e como se fosse instintivo aceitou o convite ou quem sabe a chamada e lá encontrou os amigos do momento e também as coisas do momento, só não encontrava o momento, o momento de partir e como se fosse um filme antigo o telefone chama de novo e logo ninguém daquele lugar poderia lhe tocar a unica coisa que ainda tocaria era o telefone porem momentos mais tarde nem telefone, nem toque, nem chamada, poderia lhe alcançar estaria ao mesmo tempo longe demais e próximo demais, estaria em uma vitrine ou quem sabe esperando um taxi, taxis que nunca saberiam, parar onde se encontrava quem sabe porque já não se encontrava em lugar nenhum e em tempo nenhum.... se encontrava perdido dentro de seu corpo, seu corpo expulsava tudo com uma mistura alucinogena de todos os liquidos contidos em um corpo, talvez aquela fosse a hora do fim, porem não foi... continua na vida

Trevas

Mundo em escuridão

Cacos, explosões

Pernas e braços nos ares

Vísceras no chão

Sangue escorrendo na parede

Corpo estendido na sala

Pendurado por um fio

Rosto com suave toque de roxo

Nervos duros

Tudo paralisado

Pulmões transbordando água

Copo inchado

Levitando

Suspenso

Ontem fugi

E isso foi

Para nunca mais voltar

Tudo aquilo foi bom

Durante certo tempo

Tive muito prazer

Agora vivo na podridão

Junto aos tapurus

Vomito sangue

Menstruo pus

Mastigo a sociedade

Ingiro dejetos

Não faz mais sentido viver aqui

Te aguardo, dona Morte

- Estou em busca de prazer.

s/ titulo

Motivos desmotivados, levam escritas
sem noção de tempo, de lugar, de amor
ou sangue, motivos nunca foram suficientes
para escrever, escrevia simplismente por
querer escrever, escritas que tiveram o mesmo
efeito daquelas palavras ditas a 120km/h na rodovia
vazia, palavras que nunca serão ditas outra vez,
as palavras pronunciadas já não existem, quem disse
agora está doente, doença e ver tudo acontecer e nada fazer,
chega uma hora que voce sente vontade de gritar, de falar
o que sente, mas o que vai dizer?
poderia ter ajudado aquele cara atravessar a rua, mesmo que ele
não quisesse deveria obriga-lo, se ele insistisse em não atravessar a
rua, poderia mata-lo, pelo menos assim teria feito alguma coisa,
somos livres para ajudar quem quisermos a atravessar a rua,
ninguem é livre para escolher se quer ou não atravessa-la,
e quando voce acha que conseguiu ajudar alguem, tudo que está
na sua frente não passa de um cadaver, que logo desaparecerá,
e voce continuará sendo esse mesmo verme, sem cor, quando o sol
estiver muito forte e proximo de sua cabeça, voce comunicara as pessoas
que estão ao seu redor que o sol está quente, que o dia está quente, que faz calor,
e todos os outros vermes perceberão a mesma coisa e irão travar um grande dialogo
sobre o sol estar quente, quando voce não se encaixar mais na palavra voce, use voce para
alguem, se alguem não quiser o uso da palavra voce, entre em contato, te empresto armas
e obrigue, faça a violencia e o mundo continuará cheio de vermes, ideias que não passam de propagandas de protetor solar, porem agora tudo está sem controle e sentido, o ponto de vista
só depende de alguem que está deitado esperando o café, ou se alguem está com a mão queimada de tanto fazer café,
o sol queimou meu cerebro, agora ele vai te queimar, corra!

s/ titulo

Era madrugada, uma madurgada
igual as outras, porem essa talvez
não tivesse fim, mas teve fim igual
as outras, as madrugadas se tornaram,
um tanto grandes para se refletir, e no meio
de pensamentos vagos, por um instante
começou a ter medo,
medo de que?
isso não soube responder até que a luz
do sol voltasse a se espalhar, o ambiente
estava fechado e era seguro, porem começou,
a percerber que não havia ameaça externa, porem o
medo era grande, o suor começou a descer,
as mãos estavam tremulas, o medo vinha
de dentro assim como a ameaça, tinha medo,
o medo era de si, medo porque?
não sabia, só sabia que era forte e por
desespero, começou a pensar em como se
defender daquilo, correu em busca de armas,
se armou e se escondeu ainda mais, se bem que
queria fugir, fugir pra onde, fugir de que?
ficou ali naquele pequeno lugar onde mal podia
se mexer, e ali com armas na mão, começou a ter
alucinações, tudo girava, porem tudo continuava parado,
o frio começou a incomodar seu corpo, mas mesmo assim
o suor não parava, musicas marcantes começaram a se misturar
na sua cabeça, gritos de marte faziam sentir mais dor que o normal,
na cabeça, no estomago, o estomago já não aceitava mais nada, então
jogava tudo fora,
e a cabeça?
essa não podia jogar nada fora e aquilo que crescia sem parar
ficou insuportavel, as armas já se viravam contra si, e em uma tentativa
de acabar com toda aquela ameaça, lançou-se ao ataque, porem estava fraco,
tão fraco foram os ataques, mas mesmo assim o sangue corria, por um instante
esqueceu de tudo que o atormentava e ficou ali assistindo aquele liquido quente
escorrendo pelo corpo até que atingir o chão, tudo começou a voltar ao normal,
cuidou dos ferimentos, o dia já vinha pela frente, em pouco tempo estaria no trabalho,
as mentiras seriam aceitas, o telefone tocava, porem ligava para ele.

Quase amazônida

Eu falo do que vejo
do que noto
do norte
da morte

Eu falo de poesia
falo da fantasia
da quase afasia
do meu ser

Eu falo de noites
de sortes
de cortes abruptos
de um quase ter

Falo do Madeira
de Rondônia
da Amazônia
daquilo que você não vê

Eu falo daquilo que tenho
do errado que é aqui
Falo do meu Velho Porto
Da falta de um jardim

Tenho falado
da falta de voz
Tenho tentado ser
O que resta de nós

Sou bicho Quase
Sou coisa Quase
Sou quase amazônida
pedaço de terra queimada

Amazônnia

terreno seco
sem árvores, sem verde
medo
mudança...

Tudo passa
com o trem que trilha o caminho da mata

mata, que mata por falta
só lembranças
brancas, vagas
de trem que passa
O poeta que havia em mim
foi exterminado
por falta de vozes
por falta de abraços
morreu de frio
o coração gelado suicidou-se

Vem e me dê a mão
Tudo faz parte de um sonho
que já não sonhamos mais

Há resquícios de um ser
que nasce
por causa do sol
por causa da poesia
nasce afônico
e as palavras escorrem
como mel da minha boca

Joga o cobertor
Acende a lareira
que a vida está descendo um ladeira só

Poetas morrem a todo instante
bêbedos
pelo sabor da bebida errada
pelo estupor da palavreação
morre só
e um epitáfio se escreve
sobre o chão que engole a alma

Rasga a cortina
e deixa o sol entrar
Existe tanta coisa para consertar


A música que ora componho
não pode ser cantada
por vozes insipientes
por cordas desarraigadas
melodia nova
de um mundo que nasce
nos olhos de poeta que morre
Qual seria a essência da sua alma.
Seria você composto pelo conteúdo do bem ou grande parte de você é mal.
Você é perfeito?
você é imortal?

s/ titulo

Para o inicio disso, estou terminando,
terminando com tudo e com nada
todos os fins nos levam a novos horizontes,
não conheço o novo, esperança não define
as atitudes de quem nunca esperou, o fim
parecia longe a depressão parecia grande,
porém pequeno foi o ato de destruição entre
o términio e o inicio não houve espaço temporal
suficiente para se perceber a diferença, como se estivesse
em uma sala e entrasse para outra atraves da porta,
ali estaria o novo, e a sala anterior deixasse de existir,
começava então a ser imposto o novo, e não esperava
conviver com aquilo por muito tempo e a cada segundo
uma nova sala, e a cada nova sala uma nova vida,
vidas de um segundo o atormentavam e quando acreditava
que estaria voltando para algum lugar, estava na verdade
cada vez mais longe, longe mesmo estavam seus amigos,
que um segundo atrás devorava corações e nesse momento
precisavam de um pouco de carinho, alucinações sempre
seguiram o pobre cidadão de 7fghj5 e nunca conseguiu,
ter um momento mais duradouro que um segundo,
se tornava impossivel relatar algum acontecimento de
sua vida, não podia falar de uma vida que se encerrava
antes que pudesse dizer o que sentia, o que queria, o que temia,
o que sonhava, as portas se abriam antes que pudesse visualizar
o ambiente, e lá ia o cidadão sem cidade, sem historia, sem lugar, sem tempo,
o novo desconhecido, passava a ser rotina e o cotidiano não podia ser mudado
tudo era programado para não lembrar de nada, podia se chamar de instintivo
a atitude de sempre sair pela porta ou se entrar pela porta, não fazia diferença
os lugares eram exatamenter iguais, o problema que um lugar não era o outro
cada lugar era unico, o espaço é unico e ao mesmo tempo igual em 7fghj5,
entaõ se começa uma conspiração por diferenciar os lugares, e uma destruição
precisamente rapida, começa a arrancar os dentre e jogar no chão, para identificar
o espaço, depois os membros, cabeça, cabelos e logo o corpo inteiro está no mesmo
lugar novamente, na verdade todas as entradas e saidas davam no mesmo lugar,
e todo seu corpo destruido, na verdade estava construido, no mesmo lugar,
aquele espaço era vazio, era sem referencias nem mesmo se podia morrer ali,
porque vida e não vida era a mesma coisa e se tinha pressa para o novo, para o fim
para o novo começo e o novo fim.

s/ titulo

Enquanto a chuva caia, corriamos pelo
mundo em busca de nós, não saberiamos
ao certo o que buscavamos, porém nada haviamos
encontrado, dias longos finalizavam no desespero da
vida mal encontrada no porta-malas do carro, respirava o
corpo apanhado para oferta, nunca sabemos ao certo o que
estavamos fazendo só saberiamos que a respiração seria
finalizada em breve e aquele barulho assustador da
respiração fez com que encurtasse mais o tempo antes
da finalização, e não demorou muito pra que vc fosse ao trabalho
enquanto dirigia, e senti um ar frio do dia chuvoso entrando pelas
costas e gostaria de poder lhe falar algo mais vc estava ocupada e não
pode ouvir, estava traindo a nossa vitima, traiu o plano e não me avisou,
e naquela estrada molhada meu mundo se encerrou durante alguns minutos
ainda pode ver meu coração sendo levantado ao sol para a benção, nesse instante
percebia que o mundo mesmo nunca existiu e muito menos eu, e dessa aberração de
ver o coração fora percebi que vc não estava dentro dele, e pedi um acrescimo de tempo
pra me livrar de vc, do carro e do cara do porta malas, foram os crimes mais perfeitos,
até agora não acharam os suspeitos até porque tudo não passou de um sonho.....gtakdeid

s/ titulo

Não acreditava mais em voce,
quando me disse adeus, a deus pouco
pertencia daquele mundo escaloteado
por sua vida, dias vazios nunca foram
tão vazios, pra quem sempre teve noites
tão complexas, as noites não cabiam nas
noites, os dias eram extensões da noite,
onde se começavam assasinatos e não
terminavamos começavamos um lento
suicidio que durou por toda sua vida,
vida sem regras, sem aquela ultima dose
de voce, achava mesmo que poderia mudar
o que não existia, achava que não te perderia,
porem nunca teve nota fiscal de sua vida,
nunca fiscalizou se realmente queria isso
e no meio de noites pesadas só sobravam
aqueles pensamentos tristes de quem nunca
saiu do seu mundo, quem sabe um dia frio no
apice da madrugada não invada outro mundo
de assassinos crueis e santos malignos e assim
possa tirar voce dessa cocanha e podermos
da melhor maneira possivel sair daqui, correndo pelado
na lua, vi seu corpo em confronto, se aquele
confronto foi amistoso não sei,
só me lembro de não ter participado daquela disputa,
pelo novo mundo que descobrimos, pessoas estranhas
sempre aparecem nos momentos mais estranhos de nossas
vidas, meio mortas, pelo calor de se pensar que está em marte
e eu que acreditei piamente em voce, agora me vejo aqui,
jogado no canto esquerdo de sua cama e não consigo imaginar
que voce me pede pra sair da cama, do quarto, de sua vida,
corro desesperadamente pelo vale da sombra escura dos esgotos
da cidade vazia, vejo que já não pertenço mais as clubes sociais, aos
espaços sociais frequentados por esse corpo imovel, com um pedaço
que lhe foi arrancado, o sangue que escorre pelo chão é o mesmo bombado
por esse coração destruido e é exatamente igual ao sangue que ainda permanece
na boca do cão faminto e guerrilheiro, que é consumido pela cidade vazia,
e por pessoas vazias, um ser complexo sempre é uma ameaça para o cão de guarda,
da ordem social das pessoas vazias, não acreditava que poderia se desfazer ali no canto
escuro do vale e todo aquele sangue no chão o fez lembrar de quando tentou de forma
humilde ainda sair dali, todos os mundos devorados por um ser que buscava o outro,
agora não tem mais sentido, sentia apenas uma pequena dormencia na cabeça e ali estava
parando toda a maquina humana ou não, de um ser abandonado e expulso do mundo seguro, os
segredos contidos em sua cabeça são vazados pelo sangue escuro, e assim pode ver meio de longe alguem muito querido ou odiado não se sabe até agora, se aproximar e de um jeito mais desesperado ainda chorar e correr em torno do corpo quase sem vida, quase inexistente, a agonia da dupla foi tão forte que a vida e a não-vida se confundiram e no desepero da morte pode alcançar a ultima estrela mergulhada dentro do vale de merda, esse foi o mergulho do triunfo, do FIM.......

s/ titulo

Então, vc realmente
acreditou que não
chegariamos lá, é
vc realmente acertou,
realmente foi real, não
chegamos e nem chegaremos
somos tão fracos, tão gelatinosos
como merda, somos a merda dessa
sociedade hipocrita e por isso somos
exclusos, por mais que nos joguem fora,
que nos deixem de lado ainda assim
sentirão nosso cheiro no ar, ideias mirabolantes
sempre acontecem, porém ações mirabolantes só acontecem sob
efeito de alguma droga, droga mesmo é não ser livre
para sumir nesse mundo achado, e descobrir o que
escondem de nós, descobrir mais do que somos,
descobrir toda a merda que corre atrás do shopping,
e invadir esse estabelecimeto carregado de odio e flores
para alguem desconhecido, a poeira da cidade estava
colada no corpo suado, o corpo estava sujo, mais sujas eram
as idéais que corriam na barriga daquelas pessoas, que engoliam
papel, um monstro das beiras da cidade invadia aquele lugar,
era realmente um beradeiro, seus amigos o exergavam porém poucos o
viam, era um monstro invisivel, invisiveis eram os sentimentos bons,
daquele jovem que tivera seu coração partido por alguem que o deixou,
porém nunca foi deixado por ninguem, até por que nunca andou acompanhado
motores alucinantes berravam em sua cabeça, sua cabeça queria aquilo, queria mesmo
era se desligar e a explosão de combustiveis não-renovaveis, o faziam feliz, felicidade
desigual era fazer roleta russa, somente pra assistir assim meio morto o FIM, fim mesmo
não existe, pra quem nunca existiu, nunca foi visto, nunca foi deixado, nunca conheceu
onde não chegamos........