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Era madrugada, uma madurgada
igual as outras, porem essa talvez
não tivesse fim, mas teve fim igual
as outras, as madrugadas se tornaram,
um tanto grandes para se refletir, e no meio
de pensamentos vagos, por um instante
começou a ter medo,
medo de que?
isso não soube responder até que a luz
do sol voltasse a se espalhar, o ambiente
estava fechado e era seguro, porem começou,
a percerber que não havia ameaça externa, porem o
medo era grande, o suor começou a descer,
as mãos estavam tremulas, o medo vinha
de dentro assim como a ameaça, tinha medo,
o medo era de si, medo porque?
não sabia, só sabia que era forte e por
desespero, começou a pensar em como se
defender daquilo, correu em busca de armas,
se armou e se escondeu ainda mais, se bem que
queria fugir, fugir pra onde, fugir de que?
ficou ali naquele pequeno lugar onde mal podia
se mexer, e ali com armas na mão, começou a ter
alucinações, tudo girava, porem tudo continuava parado,
o frio começou a incomodar seu corpo, mas mesmo assim
o suor não parava, musicas marcantes começaram a se misturar
na sua cabeça, gritos de marte faziam sentir mais dor que o normal,
na cabeça, no estomago, o estomago já não aceitava mais nada, então
jogava tudo fora,
e a cabeça?
essa não podia jogar nada fora e aquilo que crescia sem parar
ficou insuportavel, as armas já se viravam contra si, e em uma tentativa
de acabar com toda aquela ameaça, lançou-se ao ataque, porem estava fraco,
tão fraco foram os ataques, mas mesmo assim o sangue corria, por um instante
esqueceu de tudo que o atormentava e ficou ali assistindo aquele liquido quente
escorrendo pelo corpo até que atingir o chão, tudo começou a voltar ao normal,
cuidou dos ferimentos, o dia já vinha pela frente, em pouco tempo estaria no trabalho,
as mentiras seriam aceitas, o telefone tocava, porem ligava para ele.

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