Inebriado pela inocência

Era noite e todos dormiam. A filha mais nova de um burguês sonhava, e ao acordar percebeu toda a sangria que na sua pequena vagina se hospedava. Eram noites de horrores e naquele dia a filha do burguês menstruava como um anjo celestial ela voava, para a rua em desespero e agonia. A menina já estava bem desenvolvida para sua idade, a qual chamou a atenção de um taverneiro inebriado que estava vagabundando por ali. Pálida... num vestido branco manchado de sangue, com seios a palpitar. O bêbado vendo a reação deprimida da menina, arrastou-a para detrás de uma taverna sórdida na intuição de a violar. Ele arranca o vestido e despi-a completamente. Via-se apenas um ponto escorrido de sangue naquele nobre corpinho branco o suficiente para o lunático se embebedar. Ela deita amedronta de pernas bem abertas sem contestação e o ébrio cai com sua lingüeta seca na buceta, quanto mais o corpo ela retorcia mais o maníaco se excitava. Nas menores caricias o cuzinho se agitava e o bêbado já impaciente o caralho apresentava no orifício daquele minúsculo pontinho. Forçosamente ele empurrava com a mão na cinturinha da nobre menina e a outra na boca para evitar gritos e reação que viesse a comprometer o ato. Já se tinha passado mais de meia hora e o bêbado suava enrabando a nobre burguesinha, a menina já não respirava e o sangue da vagina escorria. Eram noites de horrores e naquele momento o bêbado vadio gozava em cima da pequena defunta ensangüentada. Após o ato o bêbado deixa o corpo abandonado como o fim de sua vigília maldita.

Tristan Tzara

Durante o dia tudo funciona normalmente
o sol aquece
O vento refresca
As arvores criam as sombras
E o tempo não fica estático
Ele não corre, nem se rasteja
E não se transforma em bobo da corte.

As viagens são marcadas pela burocracia do sistema
Atravessando o rio da tristeza
Acompanhado de muitas asquerosidade
Algumas moças chegam a nos oferecer doses de repugnância
Com pratos abarrotados de futilidades

É preferivel, sempre o caminho de volta
há mais cultutra
Custuma-se lê seis livros por noites

As noites para mim são os melhores momentos desta passagem
Pois é nestes tempos que é possivel misturar as idéias
Tanto as libertinas quanto as libertas
As ideias libertadoras são as que mais me fascinam
Apesar de serem as mais fajutas

Sempre foi mais fácil amar as coisa ignóbias da vida
Elas são terrivelmentes fatídicas
Chega a me causar ânsia de vomito, regurgitar minhas vísceras

Sempre fui apaixonado pos viagens
Mais durante o dia e assustadoramente impossivel viajar

Quando se chega ao mar a vista fica embasada
À vista sempre é mais caro
Vista-se de requinte para ser melhor à vistada
A vida passa e você nem é percebida

Nos casos comum tudo ocorre caoticamente ocupado
Como o espaço reservado pelo seu ante braço
Ossos em conjunto
Fomam a maquina
Sozinha capaz de se auto-manter
auto/alto=ASCO
Foligem a espreita
Nas sombras das arvores
Frutas pecadoras, paraísos destruidos
Ainda amo o TEMPO.
Não. Não escreves. Não sabes o que é isso. O que fazes é torto, impossível, assimétrico. Tuas letras são amorfas, incompreesíveis. És um anjo guacho, o que fazes em vida? Nadas sabes, nadas possui, és um pseudo-ser! Sinta a raiva apoderar-se de ti, oh pobre criatura, o mente que nada absorve!
O barco está furado.
Veja, já me afoguei...

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Desejaria ver estes vermes se alimentando do meu organismo podre
Gostaria de ao menos, durante um minuto
Admirar aquele tapuru se divertindo dentro de meu crânio
Dentro de meu intestino delgado,
Fico aqui a imaginar
Aquele inútil urubu,
Reles necrófago da natureza
Devorador de restos mortais,
Bicando com enorme prazer meu figado,
Já em decomposição
Ah sim
Acredito que assim ficarei
Postumamente feliz

Vísceras perdidas.
Sem nada a dizer,
Digo sem nada o
Que fazer decidi
Fazer nada e assim
Preencher o tempo
Que me consome
E que é consumido
Sem nenhuma reação
E assim somos nos
Que de tanto nada
Fazer somos consumidos
Por nos mesmos
E começamos a vomitar
Todo esse lixo que é
Nosso e que é nós
E que por mais que nos
Consumimos mais esse
Lixo aumenta e quanto mais
Lixo temos, menos entendemos
E o mal do seculo é isso: temos,
Não fazemos, queremos não fazer
Não temos nada a dizer só a seguir
A repetir, e a sacudir a cabeça essa fabrica
Infalivel; inesgotavel; inmunda; in -teligente
Como se fossem cachorrinhos carentes querendo
Um prato da sua ração ou querendo alcançar
O saco de lixo que está na lixeira.
E é isso o que queremos nos alimentar
Sem nada querer fazer a não ser comer,
Sem nada querer entender e todo esse lixo
Que todos ( eu) produzem está me fazendo muito
Mal, estou ficando mal estou querendo
Não estar, depois de tantas buscas já não acredito
Que esse lixo um dia vai não estar no mesmo
Lugar/momento que essa pessoa que sou eu.
De todas as maneiras que usam para produzir lixo
Um sempre se sobre sai um aparelho que todos
Compramos e que é ligado ao mundo por uma antena
Capaz de coletar todos os requisitos necessarios para a produção
Esse aparerlho é mundialmente conhecido por tv
Ele é capaz de fazer jorrar milhões de toneladas/segundos de lixo
Na nossa frente para que possamos continuar
A produção individual e depois de tanto
Falar de lixo estou me sentindo tal mal
Que já não posso continuar,
E continuando o meu nada a dizer, digo:
Queria ter alguma coisa pra dizer e sem nada
Dizer estou saindo sem nenhum minuto; sem hora; senhora
Me ajude a encontrar a hora que me perdi a uns
Cinco anos atras e possa sair desse
Lixo e se não puder me ajude a não o ve-lo
Para que eu possa me sentar em frente
A tv e assistir tudo como se nada fosse lixo
E como todos, ter algo a dizer (mesmo que seja lixo)
E sem nada a dizer, digo,
Sem nada fazer, faço nada
Vou embora para lugar nenhum.
Enquanto os passaros continuam a voar nessa chuva que me alegra, me molha, me mata e a chuva passa e eu continuo diferente dos passaros que somem sem deixar vestigios como se fosse extraterrestres e passaram por aqui pra visitar e me transportar pra este fundo, sem mundo, sem cheiro, sem cor, sem amor, sem dor, sem esperança e mesmo sem esperança espero, espero o onibus que não demora e que nunca virá e se um dia vier não estarei lá, estarei em outra parada esperando o proximo onibus que transporta toda essa dor e que me carrega, pro mais oculto, eu, a dor, o amor, o odio, a compaixão, os sentimentos, estamos lá ou melhor aqui, só que a cada hora, a cada onibus que nos leva, ficamos mais ocultos, um dia pegarei este super trem que me trará de volta, não sei quanto tempo vou resistir, ainda não contruiram a estação e a cada onibus estou mais longe.....
Eu quero ser um velho fragilizado, como aqueles bem vulneráveis a doenças da idade.
Quero acreditar e confiar que a vida já passou e, já se passaram 70 anos
E estou aqui, sem autonomia com uma insuficiência cardíaca.
Após uma juventude de perdições e uma meia idade de preocupações,
Estarei numa dependência de familiares sofrendo de depressão.
Meus olhos estarão sempre contemplando um chão,
Numa visão turva com os olhos sensíveis a luz.
Um lacrimejar de cataratas numa face pesada.
Quero chegar em um momento que não resta esperar mais nada.
Continua a ESPERA.
Na multidão vários olhos a sua espreita
Confusões
Se possível a todas as direções
Alguns santos o guiam
Não que seja necessário
Nicolau há proteger a ESPERA,
Mais Não é possível um asco de molhador de merda,
Sem interior, sem massa cinzenta,
Apenas tripas, apenas confusões,
Há de ser espalhar toda esta porcaria pelo chão,
Isto é útil
Assim alguém há de olhar toda esta bosta pelo chão,
Nem que seja para se desviar,
Para não se contaminar com este lixo mais espera ou ESPERE,
Acredite isto não foi por você ou QUASE.
Fugas Devaneios
Fugas Alucinações
Pequenos e Sombrios
A procura de uma luz
Luz ou ponto
Caos com ponto final
Organizado uma luz perdida
Um espectro por acaso
Fictício ponto embriagado
Ponto bêbado molhado
Um ponto claro que faça diferença
Cheiro de merda
Não há motivos
Mais o homem bomba explodiu
Dinamites em sua cintura
“Ataque Cardíaco”
Parou explodiu o ponto claro na escuridão e partiu.
Foi Naquele dia,
Acordei atrasado
Sem qualquer preocupação com minha higiene matinal
Fui direto ao coletivo
Com aquele cheiro horrível não fui notado
Pois a podridão já tomava conta do ambiente
Alguns deles olhavam admirados para mim
Não que eu fosse um diferencial
Mais nunca havia me atrasado tanto
Minha respiração estava ofegante
Só quando sentei pude recuperar minhas energias
O meu corpo ainda transpirava muito
E aquele uniforme estava ensopado de suor
O cobrador me olhava meio que assustado ou talvez abismado, não sei bem
Talvez fosse somente ele percebera o que eu havias feito antes dentro naquele coletivo
E ela
Sim ela estava ali dentro
Demorei muito vê-la
Só percebi pelo seu cheiro
Que era o diferencial, um belo perfume
Que se misturava com meu cheiro de esgoto
Mais um cheiro comum por isto nunca ela iria notar
Minha podridão
Meu cheiro de ratos mortos
Tripas pelo chão
Vômitos de bêbado
Comida estragada
Nada disto conseguia se impor diante daquele perfume
Outros dias eu havia sentido cheiros mais maravilhosos
Mais sempre eu os domineis
Mais aquele era viajante
Uma droga que me fazia viajar por lugares, antes nunca visitado por mim
Era uma maravilha
Mais onde eu estava não poderia ser dominado assim tão fácil
Era preferível sentir minas vísceras apodrecendo sozinhas do que aquele perfume
Então ela se levanta e desce do coletivo, próximo ao jardim do Éden
Pronto.
Minha parada e a próxima
Eu e todo mundo que ainda se encontrava no coletivo
Ate ali eu já conseguia sentir o cheiro de enxofre...

Vísceras

Deixe a palavra mostra seu poder.
Estou sem forças
Minhas Vísceras estão expostas.
Eu preciso apenas de palavras para reerguer
Eu preciso de confrontos,
Preciso de Batalhas,
Preciso Lutar
De fugas...
De Sangue,
Tentar me levantar sem ajuda sem este olhar miserável.
É necessário discursos para fazer o horror
Silenciar o mundo com palavras
Num genocídio claro
Necessário, assim como se fosse normal,
Assim como é NORMAL, COTIDIANO,
Um simples genocídio,
Aniquilar como aqueles que enganam, matam
... Não que eu esteja com a verdade
Pois a mentira também é essencial
Devemos estuprar todas as verdades e as mentiras
Elas são irmãs e andam juntas!
Elas irão buscar suas tripas, pois elas se alimentam disto.
arranque rasgue seu coração
E mostre seu sangue, pois você esta impregnado de mentiras
Camufladas de verdades
Verdades com interior podre.
Penetradas pela irracionalidade
As verdades e mentiras agora lamentam
Por serem apenas definições de mundo
Conseqüentemente um orgasmo de realidade
Talvez fosse comum buscar a morte
Encontra uma realidade fora desta macabra e "utópica ilusão"
Antes fosse, Organismo de realidade.
'“vísceras” perdidas.
A poesia é feita pela carne, coisa de libertino, de obsceno – coisa não-coisa contra a carne; pelo ódio contra o ódio; pela indignação; contra a política, contra a história, contra as sociologias, contra o povo, contra as raças, contra a geografia; imposta e indisposta pelo não e pela negatividade, por tudo aquilo que enfrenta o horror, – jamais essa coisinha bem comportada, bem pensante, bem sensível, bem ordeira, coisinha bem papai-mamãe sob lençóis regionais ou nacionais, – bem-dita, rimadinha na medida, bem explicativa, substituta da masturbação, da adolescência interminável, das velhices sem pudor, do narcisismo, do voeirismo, das pedofilias, das necrofilias de chopingcenteres e redes globo, – das tantas vaidades, das cartas, das crônicas, dos artigos, dos jornais e revistas, dos chistes e das piadas, – e que tão bem se dá com todos os “podres poderes” do estado, com todas as oligarquias, palácios, secretarias, repartições, com todas as políticas e políticos, – com todas as tradições populares de submissão e impotência em superar-se: aquele povo que pode apenas fazer palhaçadas pro riso das platéias quando não é mantido bem longe por feder; – e todas as tradições letradas e cultas, eruditas e universitárias da alienação e das ideologias.


Por Alberto Lins caldas
Em um mundo novo.
Não há nada que se possa descobrir.
Tudo Esta a vista.
Nada pode ser inventado.
Pois já foi criado.
Agora ira sobra apenas fracasso.
De ter falhado.
E nada criado.
Apenas uma fatia.
Da gloria de um simples molhador de MERDA.
Que nasceu no acaso, ASCO.
Por Marduk! Ela era fúnebre, com uma face indiana
Eu a conheci a mais de mil noites atrás
Cabelos negros e longos, e trajes de donzela
Eu podia imaginar a nudez que levava
Como o fogo que queima em uma vela.
Ela perdera sua magia diante de mim
Como uma alma do caos enfadada
E esperança pronta a ser exumada
Crescia cada vez mais ao anoitecer
Ela estava mais intensa e forte
Dominava meus pensamentos
Eu já não respirava o mesmo ar
Era frio... Vagaroso o pensar
Uma tortura frigida no cérebro
Como um gelo num crânio humano
Ela usava a angustia ingenuamente para matar
Eu estava no estado mórbido
Como Nietzsche ao abraçar o cavalo
Como Sade e as fezes
Como Calígula na morte de Drusilla...
Ela era fúnebre com olhos semi-abertos
Uma virgem sem saber que era insana
Não é Kali é a grande deusa Diana.
Eu, abominado pelo meio
Enterrado em um fim
Sem sentido para alguém
Uma Filosofatia para mim
Determinado o começo
O desejo de partir
Sem nenhuma resistência
Eu defunto deveria ir.
Terminada a tarde fúnebre
Eu defunto fico aqui
Não é o espaço que decidi
O que deve surgir
Detestado nesse ambiente
Prefiro parar e rir
Todos me atravessam
E eu continuo ali,
Como necrófago que devora
Um despedaçar para ninguém sentir,
Eu quero silêncio absoluto
Permanecendo inerte aí.
É um peso

Não movimento

Nesse momento

Só sossego

Em Asco

Qualquer passo

É um apego

Uma ilusão

Sem expressão

Tenho medo

Sem certeza

Menos esperteza

Hoje cedo
E tudo começou daquele fim que parecia infinito chegamos ao começo daquilo que estava no fim porem não acabava e lutávamos pensávamos fazíamos estratégias
Para fugir disso que era tão abrangente como sol que nos aquece e nos mata e nos adoecem e foi isso que aconteceu com toda a serie dos w 316 via tudo àquilo sem poder ter noção que tudo era uma criação tão indestrutível que nem pode ser criada.......
Escrito por Paulo Moraes
Rápidos em uma noite qualquer.
A porta está fechada.
Uma meia idéia de tudo ou quase nada.
A condição infinita dos números esta sempre na frente do tempo
Faz coisas que não é para ninguém entender, apenas ver.
É sempre o algarismo liquido poluidor da mesma água
Que para os bestializados não significa nada.
Descobri que, acordei.
Descobri que, nem sempre acordamos de olhos aberto
Descobri que, sempre enxergo embasado ao amanhecer
Descobri que, à primeira vista, tudo é surreal
Descobri que, a vida é uma droga
Descobri que, devemos experimentar todo tipo de droga
Descobri que, as piores eu já experimentei
Descobri que, quando não uso droga parece que estou sempre drogado
Descobri que, quando estou drogado me sinto como se não tivesse
Descobri que, todo mundo fala uma coisa e faz outra
Descobri que, isto é normal
Descobri que, também faço isto
Descobri que, eu era normal
Descobri que, enlouqueci ao nascer
Descobri que, enlouqueci ao ficar normal
Descobri que, ficando normal pude ver que nunca fui normal
Descobri que, assim vi que eu era louco
Descobri que, todo mundo tem um pouco de louco neste tipo de ser normal
Descobri que, meus amigos são os mais loucos que pude encontrar
Descobri que, sou o único normal entre eles
Descobri que, eles são uma droga
Descobri que, estão tentando me enlouquecer
Descobri que, uso droga
Descobri que, gosto
Descobri que, não gosto de viver
Descobri que, sempre quis me matar, pra parar de usar droga
Descobri que, a vida acaba após a morte
Descobri que, começa outra vez
Descobri que, tenho medo de morrer
Descobri que, odeio estar gripado
Descobri que, não quero morrer assim
Descobri que, vou me matar
Descobri que, não vou me matar estando gripado
Descobri que, do meu nariz escorre vômito
Descobri que, acho isto estranho
Descobri que, estou drogado
Descobri que, vivo
Descobri que, enquanto estiver vivo vou estar drogado
Descobri que, que não faz sentido o que estou escrevendo
Descobri que, muitas coisas da vida não fazem sentido
Descobri que, as drogas são assim
Descobri o remédio
Descobri que, descobri?
Descobri que, descobri!
Descobri que, descobri.

DESCOBRI QUE ....
Vá a merda!