...Me leve a sua alcova

Eu não mereço essa tormenta maldita
Mãe dos meu desejo quero ir contigo
Para o reino obscuro onde Marduk dormiu

Eu tentei ser um credor frio, humano
Agora vem a Jerusalém descortinada
Não em Babilônia, mas em holocausto
Que
nosso Hamurabi não julgaria

Deusa suprema dos meus sonhos
Eu venero teu nome contra a fúria
Dos ventos na linguagem dos mortos

Eu já vivi este mundo bastante
Para saber que almas são escravas do poder
Tu es cicuta no vinho da santa ceia
Conceda-me o teu obscuro prazer
E deixe queimar uma pirafuneraria
Esse aroma escurecido que me faz sentir
Febril cada vez mais perto de ti.

MUDAR E ME LIBERTAR II

Andar e me Libertar
Voar e me Libertar
Nadar e me Libertar





MUDAR E ME LIBERTAR

Certas Horas...

Às vezes é melhor estar só
Quando ninguém é
Aquilo que parece ser
Quando os mortos
Sabem mais da vida
Do que os que estão a viver

Certos dias
É melhor estar só
Quando a loucura nos ataca
É somos néscios por instantes
Antes que cheguem as pessoas
E o teatro se reabra

Em algumas ocasiões
Faz bem não ter ninguém
Quando todos falam alto
E não posso ouvir minha própria voz
Quando todos querem ajudar
É sem perceber
Cada um no momento oportuno
Torna-se algoz

Há horas nas quais
A solidão é bem-vinda
Quando sem cerimônias
As cortinas se fecham
E cada um procura seu caminho
Quando as luzes do teatro se apagam
E na escuridão
Eu posso me ir despindo
De tudo aquilo que não sou

Certos momentos
Estar só É o melhor remédio.

Sem titulo!

Deixem-nos purificar nossa própria alma

Quanto mais perto da morte estamos

Maiores são os sentimentos de existência

Mas ainda estamos presos em uma misera rotina

São as batalhas do cotidiano que nos mantêm vivos

É essa interminável guerra que não nos deixa pensar

Pensar em uma fuga que nos deixe em um lugar sem vida

É ela que nos faz permanecer em sofrimento

A única forma de libertação é a amortização

O verdadeiro sentimento da vida é o amor ao extermínio

Vivemos em uma guerra em que jamais vamos vencer

A única certeza é a que vamos morrer

Assim seremos livres para pensar, agir e ter prazer.

E nunca mais sonharemos em viver

Um quase poema
Um Quase poeta
Um quase parágrafo
Um quase questionado!




Um poema Quase poema
Um poeta Quase poeta
Um parágrafo quase parágrafo
Um questionamento Quase explicado?

Estranho

Senhoras e Senhores

Eu vos apresento

O estranho

Errado e profano

Um ser inalienável de berço

Com um jeito simples, complicado sujeito

Sem nome ou alcunha

Anônimo por natureza

Por isso reconhecido desde a origem

Anônimo sem beleza

Antônimo sem realeza

Uma riqueza que existe apenas em nós

Riqueza bela riqueza!

Água em cristal petrificada

Como sangue que repassa em vós

Digno de castidade

Digno de perversidade

Indigno somente de real veracidade.

NO MOMENTO NÃO HÁ INSPIRAÇÃO
EM UMA TARDE DE TEMPO MONOTONO
COM PESSOAS SIMPLES
MAIS SINTO ALGO FASCINANTE
NESTE CONTEXTO,
ENTÃO COMO EXPLICAR TUDO ISSO,
EM UM CORPO COM TRUQUES DESEJOS E TRAIÇÃO,
TRAQUINAGENS
MISTURADA,
ALGO COMPLICADO
ALGO INVENTADO.
-CALMA - CALMA...
POSSO EXPLICAR.
POSSO EXPLICAR...
CONFESSO NÃO SER FACIL,
SENTIMENTOS COMPLICADOS,
ISTO ERA UMA FALTA DO QUE ESCREVER,
DO QUE FAZER,
PROCURANDO PRODUZIR
REPRODUZIR,
TALVEZ TENTANDO SER UM POETA
CHEGAR AO PONTO ELEVADO.

O VENTO RESVALA NO MEU ROSTO

LIVROS, INDEX PROPOSTOS

TRAZEM POEIRAS AOS MEUS OLHOS

TRAZEM PROBLEMAS AO MEU CORPO

ME FAZEM VER MELHOR

FAZEM-ME VIVER MELHOR...

ÀS VEZES VOU CONTRA O VENTO

E FAÇO DELE UM FURACÃO

ALGO MONÓTONO

COMO AMOR DE VERÃO

QUE SE VAI QUANDO CHEGA O INVERNO

QUANDO ARVORES
NÓRDICAS PROFETIZAM O SEGREDO GELADO

QUANDO O NOVO É RESTAURADO

INSTAURANDO UM CAOS ORGANIZADO

SEM COMEÇO, MEIO OU FIM

PORQUE NOSSA DESTRUIÇÃO É RACIONAL

PORQUE A EXISTENCIA NÃO DEVE SER QUESTIONADA

PORQUE A FERIDA SANADA

NÃO MOSTRA A VERDADE

E A VERDADE NÃO MOSTRA NADA.

Megalomania

Ah, essa mania de ser o dono de tudo
Essa mania que ataca a muitos
...
Com essa mania de se achar superútil
Deixei de perceber o quanto sou inútil
Tanto inútil quanto fútil

Pensei que pudesse ter algo de valor
Mas eu não nasci
dentro de uma ostra..
Falemos sinceramente:
Como fugiremos da guerra
senão pelo amor?

Como venceremos o ódio
senão pelo mesmo desigual amor?

Dor e amor
Talvez se combinem
Talvez sejam dois lados
da mesma moeda

Como seria um soldado
se não amasse meu inimigo?
Como mataria um adversário
se não fosse capaz de viver por ele?

Quem sabe seja impossível
Fugir ou vencer
Mas a guerra é constante
e o amor é optável

Amor em guerra...
Amor é guerra.

.

Vou trançar
minha vida
em sua teia
e diluir
meu amor
em sua veia.
"Nada" não significa nada.
"Nada" é tudo que ocupa lugar no espaço.
"Nada" foi criado, idealizado e exorcizado.
"Nada" é o mesmo.
"Nada" é nada.

Sobre amor e guerra

Falemos sinceramente:
Como fugiremos da guerra
senão pelo amor?
Como venceremos o ódio

senão pelo mesmo desigual amor?

Dor e amor
Talvez se combinem
Talvez sejam dois lados
da mesma moeda
Como seria um soldado

se não amasse meu inimigo?
Como mataria um adversário
se não fosse capaz de viver por ele?

Quem sabe seja impossível
Fugir ou vencer
Mas a guerra é constante
e o amor é optável
Amor em guerra...

Amor é guerra!

Tese sobre um amigo

Na companhia de um desconhecido,
vou indo em direção ao mundo,
com um companheiro confuso,
mas amigo sempre que possível.

Na hora que preciso,

a solidão me aflige,
ela e tudo que preciso...
-Moronha um camarada forte, com muita cafeína!!!

Um passo para o inferno




um passo para o céu




muito espaço para mim




sem um passo




em direção a ti.

Logo depois da guerra, (...)

Dia, um dia á, pois o outro. Uma outra frase repetida, um dia de agonia, mais vale a pena, esta vida. Uma pessoa amada por dia em transe “uma transa”, varias mulheres por dia, não possuo vida, amor no fim da via uma poesia sem sentido, com opera ao fundo pura melancolia, uma putaria, auto - correção, auto - aniquilação, inquisição, não entendo esta fase, caos. Sem pontuação a mente em transição “TRANSA”, dita e apagada, sempre valorizada, a boca uma arma, a palavra, são as balas, o ouvido e suicídio, um livro, imortalizado, e quase tudo foi para o caralho,

Carro!

Carro?

Poesia?

Imortaliza “ção”!

Incompreensão?

Papel!

Esta tudo! Estatuto? Ex? Ess?

Dada?

Dada!

Ismo?

Doença!

“ismo”!

Passsado....

Erros.

Repensado.

Um mundo, amarrotado de erros, vários erros amontoado neste mundo de fracassados, poucos foram superados. nada explicado, tudo manipulado, você, VOCÊ, VOCÊ.

Cabisbaixo. Dicionário, Terra, Triste!

Dia Apagado, Passado.

Borboletas no Aquário


Estão todos dormindo
não há o que temer
O sol não brilha neste instante
não há o que esconder
A TV está desligada
mesmo assim me sinto alienado
A riqueza dos ricos
se desfaz aos poucos
Os amores começam e terminam
mas nada muda
As mentes sãs
tornaram-se abomináveis
E uma nação anistiada
agora é o mesmo que uma republicana
As nuvens negras
escondem a lua
Meus "dons" se esvaem
Faço barulho
e ninguém desperta
Talvez a hora
não seja de poesia
e sim de descanso
Neste caso
estou deslocado como sempre...
Invisível Luz


Hoje,
depois que o sol se pôs
eu sentei na calçada
e esperei as luzes...

Mas em vez de luzes
veio ao longe, no horizonte
desta cidade em expansão
outro sol
tal qual o que acabara de partir

Me ofuscava o brilho
do sol da noite
que por cima dos prédios
refletia como néon

Em baixo
Porto Velho se juntou
numa única sombra
de si mesma

Eu olhava abismado
por o sol da noite
estar brilhando só para mim
que o bebia incrédulo

E nas praças e nas ruas
ninguém percebia
estavam todos ocupados demais
para ver a luz

(...)


Ainda agora
brilham dois sóis
e a poesia
cega os olhos da sanidade

E vejo poetas
jogados pelas ruas
heróis que perderam a força
que renunciaram a pátria

Mesmo assim
brilham dois sóis
nestes céus de Rondônia
nos lábios desta Amazônia...

Está aqui
o sol que insandeceu Dom Quixote
o sol que Otelo
se recusou a ver

Resplandece entre nós
a rosa que vai aromatizar o mundo
a poesia que vai inundar o universo

Aquém brilha o sol
e a humanidade não percebe
egoísta é a razão
que ignora seu brilho

Apesar de tudo
das guerras e dos anti-amores
o sol brilha sem pugna
e o outro sol nem brilha
quando abro os olhos
Ainda assim resolvi abrí-los
e já era noite...

Político Brasileiro:

Insetos, extremamente corrupto, asco e demasiadamente egoísta, “cara de pau”. Tem como moradia um pequeno ponto no meio de um local chamado Brasil. Conhecido como Destrito federal, tem como principal tática de ataque a Mentira, ele e tão eficaz em seu ataque, que ao utilizá-la, consegue passar de classe submissa à classe dominadora, conquistando um absurdo poder sobre o chamado povo brasileiro, mas isto ele não consegue só, conta com um apoio da tal chamada “Mídia”, e assim o povo brasileiro serve como base de sustentação, para a burguesia, trabalhando 8 horas todos os dias para enriquecer os burgos.

_______________________________________________________________

Povo brasileiro:

Este mamífero é incrivelmente abestado, incapaz de ser organizar, é de fácil manipulação, não possui moradia fixa, sendo chamado às vezes de nômades, por ficar sempre sendo jogado de um lado para outro conforme os interesses da burguesia. É facilmente manipulados, como já falamos aqui, capazes de ficarem horas é horas em frente á um aparelho conhecido como televisão, este aparelho é capaz de realizar enormes estragos em pouco tempo. Este animal, o povo brasileiro, se considera incapaz de grandes feito, com a utilizando sua força em conjunto, se organizando, eles são alienado por um tipo de ideologia, e se consideram, ovelhas de um bom pastor. Ah, Ah, Ah...

Bandos de idiotas!

Metade de sua vida já passou.

De nada possuo tudo

De tudo não quero nada

Mas vejo com tanta fissura

Uma porcaria que não me vale nada

_____________________________________________________________

Podemos Amar tanto as aparências,

E esquecer que por traz de tanta pele, o osso se supera.

E a diferença desaparece

__________________________________________________________________

O futuro, não existe, o passado, um dia existiu?

Vou enfrente escrevo errado faço agora, não me importo com ninguém.

Fatos e relatos

A morte e o diabo

Com deus e seu algoz

O mistério do pretérito

Do futuro ao presente

Neste passado atraente

Com revoluções irreverentes

-adolescentes fracos

Vendidos... Soltos no pasto.

Vivendo neste capitalismo macabro

Matando um beiradeiro com um misero salário

Vêem-me com discurso, fajuto pobre,

Junto com sua ficha criminal enorme.

Filho.

Um jovem, com um voto, com uma esperança, sendo manipulado, votando em alguns deputados ”Ratos”, com suas conversas, suas promessas de um futuro melhor, um salário descente, marmita quente! Avenida, asfalto, saneamento básico. E no futuro sua faculdade, só ser for a melhor isto e inquestionável, passados quatros anos, ele continua fudido, ferrado, mendigando alguns centavos. Conclusão, este sistema esta insuportável o certo é uma revolução com punhos armados, mas se você prefere ficar ai sonhando, fazendo papel de otário eu lamento, mas você pode ficar, acreditando naquela propaganda, na Mídia que só te engana.

- não se esqueça de trabalhar oito horas por dias na faxina enriquecendo a burguesia.

Filho da Puta de mente vazia.

MUDAR E ME LIBERTAR...

Você encontra a pessoa amada

Valoriza a amizade

Perdoa as falsidades

Ignora aquela facada

Engole o nó na garganta

Beija um inimigo de infância

Cede o lugar,

Porque, mas tarde você ainda ira se sentar.

Dá tempo ao tempo

E depois...

É traído, pelo seu amor.

Esquecido pelo amigo

Recebe outra apunhalada

Engasga-se com o nó

Envenena-se pelo beijo de cobra

E no final morre em pé.

Ao descobrir o mundo,

Fiquei assustado,

Com tantas novidades,

Com tantas verdades,

Aquelas mentiras do passado

Já não fazem diferenças,

A sociedade que ai esta, não faz nada.

E vive sendo manipulada,

Com essa mídia

Que sempre esquece daquela família,

Na qual o pai não tinha dinheiro para alimentar as crias,

Roubou uma marmita

E foi preso pela policia,

Mas sempre às oitos,

No jornal da global,

A classe media tem destaque,

Mesmo quando uma criança não tem dinheiro para lanchar em uma escola particular

E sua família, para ir ao parque.

O bem,

A mídia,

Ô bebe e você

Enquadrado,

A cruz, a estrela e o quarto crescente.

Um homem,

Pobre,

Isso mesmo, POBRE.

Negro.

Foi empurrado

Para o canto

Favelado,

As quatro

Acordado,

Parado.

Em pé, Uma hora e meia,

Estar indo para o trabalho

Ralando

O dia Inteiro,

Um salário

Origens:

Escravo

Apelidado de Assalariado

Com uma penca de Filhos

Sem banana.

-Seu Banana

Você não esta armado,

Esta perdendo tempo,

Sendo enganado.

E natural.

Para um otário.

Pobre Fudido e Lascado

1 Sistema

O bem e o mal

O Ateu e o Deus

A prole e o burgo

Um pobre absurdo

1 rico no mundo

No capitalismo selvagem

Morre um desgraçado por dia

Com um pedaço de papel

Arrumasse o alimento para toda a vida

Eu não posso viver a vida de outra pessoa

Copiar os sonhos dos poetas

Idealizar a minha garota já idealizada

Eu perdi todo o meu tempo

Acreditando na existência da história

Criando tragédias para explicar o mundo

Fantasiando glorias de minha juventude

Para entusiasmar minha satisfação

Obstinada.

Eu não quero ser, mas uma,

Replica do fracasso humano

Nem sustentar uma eventual vitória

Muito menos compreender esse

Mundo decrépito.

Covarde

Sou Filho do carbono, em zona de impacto.
Sou o próprio impacto, mole e frágil.
Sou pornográfico, padre, pastor, tarado.
Sou errado, voto em quatro e quatro anos em safados.
Sou alinhado como servo do estado.
Sou ignorado pelos meus RATOS.
Sou mimado, talvez asco.
Sou democrático, alienado pela cruz e pelos RATOS.
Sou revolucionário, em uma ditadura de proletariado.
Sou ateu, bebo Coca-Cola, todos os sábados.
Sou nacionalista, fugindo do meu belo pais.
Sou pobre, metido a burguês, sem nenhum vintém para me fazer feliz.
Sou demasiado, latino-americano, sonhando com a Europa e outros cantos.
Sou otário, esqueço do meu recanto.
Sou amargo, com sonho comunista, e ideal americano, que ao fim do dia fico em,
Prantos, sem almoço e janta, só com rapadura e farinha.
Escuridão Quente

As coisas claras me noturnam
Da luz eu me desfaço,
Mas é a Dama das Trevas que me suga
E na escuridão que eu me acho...

Odeio a luz!
Sou filho do escuro
Desejo a dama das trevas
Que me torna sombrio e puro

As coisas frias me entristecem
A verdadeira donzela esta no calor...
A solidão fria me aborrece!
A Sra. Quente das Trevas é o verdadeiro amor...
Nasci na chama quente da ilusão,
Sou trivial e vim causar a quente fulguração!

No escuro não existe dor...
Anseio a donzela sensual
Em uma escura e quente paixão infernal!

Uma linda mulher que viverei o ardor...
[todos os desejos carnais]
Apaga-me. Joguem-me na escuridão...
Longe dessa maldita solidão...
Eu e ela na quente escuridão.
Romântico por um dia


Meu amor,
hoje estou romântico pra porra.
Sem bebida alguma
só com o poder do nosso amor.
Ao som de "Hoje à noite não tem luar"
eu te escrevo um verso.
É de amor viu?! Não se confunda.
Estou pensando em você
mas você não está aqui.
Por isso eu tiro meu sangue
me firo e não sinto dor.
Te espero aqui
mas não tem luar hoje mesmo.
Só um céu negro
sem estrelas.
Elas se esconderam
e celebram a ignorância humana
que nunca vai entender nada.
Mas isso é um verso de amor, viu?
Não esqueça.
Vem cá meu bem
que é bom viver
O mundo anda tão complicado
e hoje eu quero fazer tudo por você.
Não se esqueça de mim
estarei rezando por você
e pelo nosso amor.
Vamos fugir por um dia?
Ou por uma noite você escolhe.
Pode até ser pela vida toda.
Quero aproveitar você
Quero aproveitar o pôr-do-sol
o ocaso que só nós temos
na beira do Madeira
A Amazônia bela
que alguns querem destruir.
Só que isso é um verso de amor.
E escrevo sem as mãos
só com o poder das palavras
que eu invento para você.
Neste amor invencriado
que unicamente a nós pertence.
E que eu poetiso
mas não tenho atributo algum de poeta.
Te gosto muito viu?!
E não esqueça
mesmo com todo este sangue
sobre o peito sôfrego
Ainda assim isto é um verso de amor...

Agora e nunca mais


Não sei se é inspiração mas às vezes vem um monte de idéias
Como se fosse atacado por um monte de monstros
Alguém disse que escrevo bem mas nem sei o que escrevo
E nem sei o que penso muito menos o que eu sou
Talvez seja igual a todo mundo só que com um parafuso a mais
E agora, só agora, estou aqui pensando no que serei depois que acordar
Este sonho é tão idiota que acho que estou fora da minha cela
Estive tentando entender, mas só encontrei perguntas
Talvez eu nunca entenda porque nem sei qual é minha dúvida...

t.



tp.



tmp.






tempo.
Já fui romântico
Já fui Malandro
Agora, sou um louco
neste espaço
empedaços
Louco/demasiado/apaixonado
Amado
permaneço aqui
In-movel
esnquadrado
Morto
Auto-estrangulado
ao seu lado
alucinado...

"são palavras envenenadas
que o vento traz
mas nunca tiram a vida
só conseguem prolongá-la
num eterno homicídio
do corpo e da alma..."
Desconcerto
"Poesia"

Qualquer guerra é guerra,
não existe guerra santa
nem grande guerra,
toda guerra é uma merda
e não me fale em bela guerra,
mas que fique bem claro,

toda guerra é uma
verdadeira MERDA......



Um beijo!

Um beijo, Amargo.

Amargo?

e doce.

Amargamente doce...

Um beijo amargo e doce!

Uma pessoa.

Amarga!

Um amor de pessoa.

com um beijo amargo.

uma pessoa amavél,

amando uma amarga pessoa?

Quem disse que nossa geração está perdida?
Nós temos educação
Que achamos dentro de nós mesmos
A escola é só passatempo
Nós temos cultura
Que nós mesmos buscamos
A TV é só perda de tempo
Nós temos humanidade
Que já nasceu conosco
As guerras são para os tolos
Nós temos solidariedade
Que aprendemos com o amor de nossos pais
O governo já não atua mais
Nós temos esperança
Que entendemos
quando vemos a pipa voar alto
O preconceito é o pior dos atos
Nós temos objetivo
E mesmo que às vezes
Pareçamos inconsequentes e perdidos
Sabemos onde estamos
E no fundo
Sabemos onde queremos ir
Nós amamos o nosso país
Mas parece que quem nos governa
não pensa assim
Nós somos filhos de nós mesmos
Somos herdeiros de nós mesmos
Crescemos e somos fortes
Quem disse que nossa geração está perdida?

Fui conduzido a outro lugar
Para a maníaca quase sedutora
Estrela do mar

Percorri um corpo fascinante
Em fulgurações mordi seios
Crivando o peito sufocante

Penetrei com prazer
Pálida, cabelos soltos e olhar sem vida
Para possuir, gemer e estremecer
Eu cuspi em sua ferida

Fluxo, refluxo! Ela Segura minha ereção
Orgasmos ressuscitados
Em meio à masturbação

Um fingimento labial
Que vai de sua garganta ao ânus
Anseio saturnal da espuma vaginal

Minha ambição foi uma total submissão
Aprisionado a tua cavidade genital
Adentrei como anfitrião
Cobiçando o orifício anal

Estrela é prostituta mascarada
Nesse mar lívido ejaculei sangue
Quando a deixei de língua costurada

A teu raio cínico agora abandonado
Emiti fezes na face mentirosa
Vociferei excitado amor inebriado
De que serve a bondade?

De que serve a honestidade?

De que serve a humildade?

De que serve a paz?

De que serve a sabedoria?

De que serve o amor?