Memórias de dias de lutas.

... E ao amanhecer ele pegou todo o material que lhe era necessário, talvez ele não fosse utilizar aquela adaga, mas tinha que levá-la por precaução, toda aquela sensação, todo aquele sentimento, já havia corrido por suas veias épocas passadas, como em cenas de filme ele relembrara, com todos os detalhes desde o início, quando ele havia pego a mesma adaga, e viu seu nome gravado na lâmina, ele nunca se esquecera que foram apenas duas perfurações, as duas no estômago ele havia sentido muita dor, mas sobreviveu.

Mas esta situação era diferente, uma batalha nova, com outra pessoa, o cheiro de morte estava no ar, alguém teria que morrer hoje, seu interior estava podre e ele percebera seu cheiro nojento, mas aquela situação tinha que termina ali. Ela até o momento não tinha notado nada diferente nele, (talvez não tivesse nada de anormal mesmo), ela estava ali sentada, aguardando sua vez sem muitas preocupações, e o tempo não passara, o relógio parecia que estava parado, ou girando ao contrário. Ele tinha raiva do tempo, pois no momento em que ele mais queria o tempo corria depressa, mas ali ele estava parado, pelo menos para ele, as pessoas riam, havia outra estava angustiada e algumas até cochilavam, mais ele estava perturbado, sua podridão estava à mostra e ninguém percebia, talvez fosse a hora de usar sua adaga. Ele a retirou de dentro dele e aplicou dois golpes, nele mesmo, mais não no coração talvez tivesse medo, talvez não quisesse matá-la, quando de repente...



(...)


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